Liga dos Campeões

Atlético de Madrid segura pressão do Bayern e vai à final da Liga dos Campeões

Agora, Atlético de Madrid espera seu adversário, que será conhecido nesta quarta.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
Mesmo com derrota por 2 a 1, Atlético carimbou vaga em sua terceira final de Champions League.
Mesmo com derrota por 2 a 1, Atlético carimbou vaga em sua terceira final de Champions League. ( Foto: Divulgação / Atlético de Madrid)

SÃO PAULO - A Liga dos Campeões conheceu seu primeiro finalista nesta terça-feira. Em um jogo emblemático, o Atlético de Madrid, jogando na casa do Bayern de Munique, mesmo derrotado por 2 a 1, garantiu vaga na grande final da competição.

Com a vantagem construída em Madri, na vitória por 1 a 0, o Atlético começou atrás, deixando o Bayern com a posse da bola – característica dos time comandados por Pep Guardiola. Em bola parada, Xabi Alonso deixou os alemães na frente. Minutos depois, Müller desperdiçou cobrança de pênalti, defendida por Oblak. O empate espanhol veio apenas na segunda etapa, com o artilheiro Griezmann balançando as redes. O Bayern marcou seu segundo gol com Lewandowski. Os Colchoneros tiveram chance de garantir o empate por 2 a 2, mas Fernando Torres mandou nas mãos de Neuer sua cobrança de pênalti.

A grande decisão da Champions League ocorre no próximo 28 de maio, o estádio Giuseppe Meazza, em Milão. Agora, o Atlético de Madrid espera seu adversário, que será conhecido nesta quarta-feira (4). O vencedor da partida entre Real Madrid e Manchester City irá enfrentar os Colchoneros – na primeira partida, na Inglaterra, as duas equipes ficaram no 0 a 0.

O jogo

Os dois times se apresentaram como opostos no primeiro tempo: enquanto o Bayern atacava, o Atlético se defendia. A primeira boa chance do jogo se desenhou após levantamento do brasileiro Douglas Costa, que Lewandoswki desviou de cabeça, quase surpreendendo o goleiro Oblak. Aos 12 minutos, a posse de bola do time da casa era de 65%. O Atléti, mesmo com a marcação do Bayern o pressionando, conseguiu responder em arremate de Gabi, depois de boa triangulação. A pressão bávara continuava: Ribery arriscou de fora da área, e o arqueiro teve dificuldades para segurar a bola. Depois foi a vez de Lahm encher o pé e mandar a bola pela linha de fundo.

Pegou fogo

O gol do Bayern, porém, não veio em uma das longas trocas de bola. Após falta na entrada da área, Xabi Alonso chamou a responsabilidade e mandou uma pancada, a bola desviou em Giménez e traiu o goleiro Oblak – que foi buscar a redonda no fundo das redes. Enquanto a torcida bávara ainda comemorava o tento anotado, Giménez derrubou Javi Martinez dentro da área. Muller foi o encarregado da cobrança do pênalti, mas chutou à meia altura e Oblak, de 1,90 metro defendeu o arremate, e o rebote, mantendo o 1 a 0 no placar.

Com tanta emoção dentro de campo, os ânimos dos jogadores se exaltaram, e um princípio de confusão entre Ribery e o técnico Diego Simeone se desenhou à frente do banco de reservas dos espanhóis. Na volta do intervalo, o Atléti adiantou a marcação, na esperança de balançar as redes do goleiro Neuer, que pouco apareceu no primeiro período. A “ousadia” do técnico argentino surgiu efeito. Aos 8 minutos, em contra-ataque fatal, Fernando Torres lançou para Griezmann, que, cara a cara com Neuer, teve frieza para finalizar com perfeição e empatar a partida.

Mesmo com o gol, os Colchoneros mantiveram a postura de marcação avançada, não dando muitos espaços para o Bayern. Após boa jogada tramada, Juanfran finalizou assustando o goleiro adversário. Como na primeira etapa, os bávaros apostavam nos chutes de fora da área. Ribery e Xabi Alonso até tentaram, mas Oblak segurou dois chutes venenosos.

O Bayern de Munique chegou ao segundo gol em uma bola levantada na área. Vidal ajeitou de cabeça e o centroavante Lewandowski escorou para deixar o time alemão vivo novamente. Em um jogo eletrizante, o Atlético teve uma chance de ouro para ficar com as duas mãos na final da Liga dos Campeões. Após pênalti assinalado pelo árbitro, Fernando Torres chutou e viu Neuer voar para defender sua cobrança. Com poucos minutos para o final da partida, os bávaros voltaram a pressionar, mas o goleiro Oblak garantiu o placar de 2 a 1 e a classificação para a terceira final da história do clube espanhol.

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