SÃO PAULO - Jenson Button, piloto da McLaren e presidente da Associação de Pilotos de Grand Prix (GPDA, na sigla em inglês), falou, ao Motorsport, sobre a carta que a entidade divulgou na última semana, na qual criticava o modo como as decisões vinham sendo tomadas na Fórmula 1. Ele garantiu que os esportistas querem mudanças, pelo amor que têm pela modalidade.

“A razão da carta foi mostrar que nos importamos, e somos apaixonados pelo esporte. Nós crescemos amando a F1, sonhando em ser pilotos”, explicou o britânico, campeão mundial em 2009.

“Nós nos pronunciamos porque acreditamos na possibilidade de ajudar o esporte que amamos, e podemos melhorar a modalidade para os fãs, para nós mesmos, para os diretores”, disse o corredor, de 36 anos, que foi o 11º na Austrália, na prova inicial de 2016.

Lewis Hamilton, que não faz parte da GPDA, também opinou ao Motorsport, e reforçou as palavras de Button. “Todos nos unimos como pilotos em alguns casos, e esse é um desses. Eu não sou membro, mas participei da reunião que decidiu o teor da carta”, afirmou o tricampeão do mundo. O piloto da Mercedes também enfatizou o amor pela Fórmula 1. “Nós amamos o esporte, os carros, amamos correr”, declarou.

Na carta divulgada na última semana, os pilotos disseram que a tomada de decisões é “obsoleta e mal estruturada”. Algumas mudanças nos regulamentos para 2016 não agradaram, como, por exemplo, o novo formato dos treinos classificatórios.

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