SÃO PAULO - O suíço Roger Federer, atual número 3 do ranking da ATP, e considerado por muitos o maior tenista da história, tem uma lacuna em sua carreira: a medalha de ouro olímpica, na chave de simples. Por isso, o atleta, de 34 anos, acredita que a disputa no Rio será extremamente importante, até porque deve ser sua última chance de subir ao lugar mais alto do pódio.

Em entrevista ao site da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), o europeu falou sobre o evento, que será disputado em agosto. “Será um torneio incrível. Vai ser minha primeira ida ao Rio e estou muito animado com isso. Os Jogos são extremamente importantes para mim. Amo disputar Olimpíadas e representar a Suíça”, contou o 17 vezes campeão de Grand Slams.

O jogador da Basileia também opinou sobre a diferença entre a competição no Brasil, em relação às quatro disputas anteriores, em Sydney, Atenas, Pequim e Londres. “Vai ter um gosto especial, único, diferente dos Jogos anteriores que disputei. Claramente, o Rio é um dos meus maiores objetivos em 2016”, garantiu o número 3 do mundo.

Se na disputa de simples, o suíço busca o primeiro ouro, em duplas o Maestro já conheceu o sabor de subir ao lugar mais alto do pódio. Em 2008, na China, ao lado de Stan Wawrinka, Federer bateu os suecos Thomas Johansson e Simon Aspelin, e conquistou o título olímpico. No torneio individual, seu melhor resultado foi a prata, em Londres. Ele perdeu a decisão para o britânico Andy Murray.

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