Caso Fifa

Del Nero se esquiva das polêmicas e confia em cumprir mandato até o fim

Nero afirma que sua tarefa está apenas no começo.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
(Divulgação)

RIO DE JANEIRO - Passados sete meses da sucessão de José Maria Marin, que trouxe o então presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) ao poder, Marco Polo Del Nero, atual mandatário da CBF, confia em cumprir o mandato até o final apesar das polêmicas recentes ligadas à investigação que corre na Fifa.

Sem viajar ao exterior desde que voltou de Zurique, capital da Suíça, no final de maio, quando as prisões de sete dirigentes do futebol mundial, entre eles José Maria Marin, aconteceram, o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro crê que pode se isolar das polêmicas para se dedicar à manutenção do poder na CBF.

Eleito como presidente com 44 dos 47 votos em disputa, Del Nero afirma que sua tarefa está apenas no começo. “Estou pronto e preparado para cumprir meu mandato e mais um se os eleitores aceitarem. Temos muito a fazer em favor do futebol brasileiro”, declarou o chefe, cujo mandato com possibilidade de reeleição vai até abril de 2019.

Ainda sem ter sido mencionado nas investigações coordenadas conjuntamente pelas Justiças suíça e norte-americana, Del Nero segue como alvo da CPI do futebol, tentativa de investigação encabeçada pelo ex-jogador, e hoje senador, Romário. No último dia 19, inclusive, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou o pedido de habeas corpus expedido pelo presidente da CBF.

Com medo de ser detido a partir de um futuro depoimento na CPI do futebol, Del Nero entrou com requerimento para conseguir um habeas corpus, no entanto, teve o pedido indeferido. Depois de ter a quebra de sigilo bancário aprovado de forma unânime pelo Senado, há alguns meses, Del Nero vê agora sua ex-namorada, a apresentadora Carolina Galan, como alvo de investigações da CPI.

Segundo reportagem do Extra, alguns parlamentares acreditam que Carolina Galan, namorada de Del Nero entre 2010 e 2014, tenha feito depósitos que atingiram soma de até R$ 1,1 milhão. Suspeita-se, contudo, que a quantia corresponda a, ao menos, 20% dos ganhos de Del Nero. Porém, o pedido de Romário encontra um obstáculo, já que o relator da CPI, Romero Jucá, é ligado à CBF e contrário à quebra de sigilos.

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