F1

Para tornar F1 mais igualitária, motor alternativo será discutido em reunião

O custo do fornecimento das unidades de potência, avaliado na casa dos 20 milhões de euros.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
(Beto Issa / GP Brasil F1)

A proposta de um motor alternativo e mais barato estará na pauta quando o Grupo de Estratégia da Fórmula 1 se reunir em Paris nesta terça-feira, como informou o site britânicoAutosport. O custo do fornecimento das unidades de potência, avaliado na casa dos 20 milhões de euros, tem sido a causa da preocupação desde que os novos V6 turbo de 1,6 litro foram introduzidos no início de 2014.

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean Todt, revelou durante o GP do México que a Ferrari descartou a hipótese de o valor ser reduzido para 12 milhões de euros. Com isso, a entidade e o dono dos direitos comerciais da F1, o britânico Bernie Ecclestone, propuseram uma alternativa mais barata, com equivalência de desempenho para garantir igualdade de condições.

As reações à proposta foram distintas. Enquanto Franz Tost, chefe da Toro Rosso, prestou apoio, Toto Wolff, líder da Mercedes, não acredita no sucesso da iniciativa, argumentando que seria impossível alcançar equivalência de desempenho.

Na mesma reunião, serão discutidas as regras aerodinâmicas para o Mundial de 2017, com várias alternativas a serem analisadas, incluindo a proposta da Red Bull pelo retorno do efeito solo.

Pequenas mudanças aerodinâmicas para a próxima temporada também serão discutidas na agenda, assim como os testes de pneus e um “carro mula” para a Pirelli. A fabricante italiana assumiu o desafio de desenvolver diferentes compostos para o ano que vem, sem ter acesso a um carro para testá-los.

As propostas serão estudadas pela Comissão da F1, que irá se reunir na manhã desta terça-feira (tarde em Paris), para aprovação antes de serem confirmadas pelo Conselho Mundial de Automobilismo em dezembro.

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