Rugby Sevens

Gêmeas maranhenses do rugby falam da expectativa para representar o Brasil na Olimpíada

Thalia e Thalita da Costa são destaques do time verde e amarelo.

Juliano Justo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
As maranhenses Thalia e Thalita da Silva Costa disputarão os Jogos Olímpicos de Tóquio.
As maranhenses Thalia e Thalita da Silva Costa disputarão os Jogos Olímpicos de Tóquio. (Reprodução / Instagram)

SÃO PAULO - Das 14 jogadoras que farão parte das Yaras (como é conhecida a seleção feminina de rugby do Brasil), 10 estrearão em uma Olimpíada em Tóquio. Duas delas têm algo a mais para comemorar além do fato de representarem o Brasil no outro lado do mundo. As ponteiras Thalia e Thalita da Silva Costa são irmãs gêmeas e estão juntas no Japão.

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Para Thalita, que integra a equipe brasileira desde janeiro de 2019, o desafio é melhorar o resultado conquistado pela seleção nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, a nona posição. “Temos resultados bons, nossa expectativa está grande, além da ansiedade. Queremos evoluir e ir melhor que o Brasil foi no Rio. Já joguei pela equipe de rugby XV e pela seleção de beach rugby. Estou bem ansiosa para fazer história na seleção de rugby de 7. Nosso time é muito bom. Podemos incomodar muitas seleções. Só precisamos aperfeiçoar alguns detalhes”, declarou à Agência Brasil.

“Claro que iremos em busca do melhor resultado possível. Mas, independentemente da nossa colocação, estar na seleção ao lado da minha irmã e embarcar nesse sonho de representar o nosso país no Oriente só aumenta ainda mais a minha felicidade. Acredito que nosso sonho não poderia ser realizado de uma forma mais perfeita”, diz Thalia, que integra a equipe das Yaras desde julho de 2018.

Atualmente, as duas são atletas de uma das principais equipes do país, o Delta, do Piauí. Mas a trajetória na modalidade começou por acaso, no ano de 2017. “Estava no atletismo, nem conhecia o rugby. Mas um amigo insistiu tanto para irmos treinar, que acabei aceitando e gostei muito. Isso foi no início daquele ano. Minha irmã ainda demorou um pouco mais”, lembra Thalia.

“Estava parada há muito tempo com as atividades físicas. Demorei mesmo para seguir firme nos treinos no rugby. Isso só ocorreu pela insistência dos técnicos. Mas, depois, acabei me apaixonando”, diz Thalita.

O torneio do rugby feminino nos Jogos de Tóquio será disputado entre 29 e 31 de julho. A seleção feminina caiu no Grupo B, ao lado de Canadá (bronze na Rio 2016), França e Fiji. Os dois primeiros de cada um dos três grupos e os dois melhores terceiros colocados avançam às quartas de final. Atual campeã olímpica, a Austrália encabeça o Grupo C, junto de Estados Unidos, China e Japão. Já a Nova Zelândia, campeã do mundo em 2018, está no Grupo A, com Reino Unido, Quênia e Comitê Olímpico Russo.

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