Futebol Maranhense

Presidente da FMF comenta polêmicas na final da Segundinha Maranhense

Antônio Américo falou sobre torcida a favor do Pinheiro e a mudança de estádio na decisão da divisão de acesso.

Gustavo Arruda e Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Antônio Américo, presidente da Federação Maranhense de Futebol.
Antônio Américo, presidente da Federação Maranhense de Futebol. (Biaman Prado/O Estado)

SÃO LUÍS – O clima para a final do Campeonato Maranhense Série B, entre Chapadinha e Pinheiro, esquentou após duas polêmicas, que estão dando o que falar entre os torcedores das duas equipes. Dono da melhor campanha da Segundinha e do mando de campo na partida decisiva contra o PAC, o Galo da Chapada terá que disputar a final em São Luís, por determinação da Federação Maranhense de Futebol (FMF), que alegou falta de condições no Estádio Batistão, em Anapurus, município ao lado de Chapadinha. Além disso, o presidente da FMF, Antônio Américo, manifestou, em entrevista após o jogo de ida, a sua torcida pelo Pinheiro em uma entrevista, fato que não foi bem recebido entre os chapadinhenses.

Em entrevista ao Imirante Esporte, Antônio Américo confirmou a sua torcida pelo Pinheiro e disse que esse comportamento é natural, já que nasceu e foi criado no município. Por outro lado, o presidente da Federação deixou claro que essa preferência não se reflete em seu trabalho e negou qualquer possibilidade de benefício ao PAC. Para Antônio Américo, ajudar o seu time de coração seria uma mancha em sua reputação e prejudicaria o futebol maranhense.

“Eu acho que um presidente de Federação que não declara sua torcida para um time do seu estado é hipócrita e está mentindo. Eu não faço isso. Sou pinheirense, é óbvio e evidente que torço por Pinheiro. Torço para que vença o melhor em campo, que esse melhor seja o Pinheiro, mas, se não for, paciência. Agora, desafio quem quer que seja a provar que eu tenha feito alguma coisa contra algum clube para beneficiar outro. O presidente de Federação que faz isso está dando um tiro no próprio pé”, afirmou Américo.

Ao comentar a mudança da final de Anapurus para São Luís, Antônio Américo fez duras críticas ao Estádio Batistão, disse que a diretoria do Chapadinha concordou com a decisão da Federação Maranhense e lembrou que o Galo da Chapada só está participando da Segundinha Maranhense por causa de uma flexibilização da entidade, já que, de acordo com Américo, a falta de estádio seria um empecilho para a entrada no torneio. Vale lembrar: o Estádio Lucídio Frazão, casa do Chapadinha, passa por reforma e não está em condições de receber partidas oficiais.

“A culpa não é da Federação. Se o campo (Batistão) estivesse em condições, estaríamos autorizando, o que não é o caso. Mesmo com todos os laudos, é um estádio precário, que não tem vestiário, só tem um banheiro, as arbitragens sempre fizeram relatórios negativos. Para preservar o torcedor, as equipes, a arbitragem, a Federação tomou essa decisão. O Castelão é um dos melhores estádios do Brasil, com gramado perfeito, segurança, conforto. É advogar a favor do Pinheiro colocar esse jogo em um campo neutro? Pelo menos na final, não se pode exigir um palco melhor e mais seguro? Não podemos nivelar o nosso futebol por baixo. Podemos flexibilizar até onde pode. Depois tem que segurar, para não avacalhar ainda mais”, disse o presidente da FMF.

Polêmicas à parte, Chapadinha e Pinheiro continuam a preparação para a final da Segundinha Maranhense, que será realizada neste domingo (4), às 15h45, no Estádio Castelão, em São Luís. Como venceu o primeiro jogo por 2 a 1, no Estádio Costa Rodrigues, o PAC precisa de um empate para ficar com o título. Já o Galo da Chapada, que tem a vantagem do empate no placar agregado das duas partidas, será campeão em caso de vitória simples. O campeão da divisão de acesso garante uma vaga na elite estadual em 2019 e a presença no seletivo que definirá o segundo representante maranhense na próxima edição do Campeonato Brasileiro Série D.

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