IMPERATRIZ - Um dos clubes mais tradicionais do futebol do Maranhão, com três títulos estaduais, a Sociedade Imperatriz de Desportos completa 59 anos de fundação nesta segunda-feira, 4 de janeiro. O momento, entretanto, não é de festa para o Cavalo de Aço, que vive um de seus piores momentos na história, tendo que lidar com um rebaixamento vexatório no Campeonato Brasileiro Série C e cercado de indefinições para a temporada de 2021, quando disputará o Campeonato Maranhense e a Série D.

Depois de viver um 2019 histórico, com a conquista do Campeonato Maranhense e a classificação para as quartas de final do Campeonato Brasileiro Série C, o Imperatriz viveu um ano de pesadelo em 2020. Além de ser eliminado precocemente no Estadual, na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste, o Cavalo de Aço registrou a pior campanha da história da Terceira Divisão, com um empate e 17 derrotas em 18 partidas disputadas.

Em meio à temporada com resultados abaixo das expectativas, o Imperatriz ainda teve uma parceria frustrada com a JB Sport, que terceirizou o departamento de futebol do Cavalo de Aço e não apresentou bons resultados, além de causar muita confusão e situações constrangedoras fora de campo. Por fim, o Imperatriz acumulou uma dívida com o Fênix, do Uruguai, por causa da contratação do meia-atacante Breno Caetano, foi punido pela FIFA e não poderá inscrever jogadores enquanto não regularizar o débito.

A última movimentação no Imperatriz foi a renúncia de Adauto Carvalho à presidência, com Antônio Torres, do Conselho Deliberativo, assumindo interinamente o cargo. O Cavalo de Aço tem pouco mais de um mês para resolver seus problemas políticos, pagar a dívida com a FIFA e montar um elenco para a disputa do Campeonato Maranhense: o primeiro jogo do Imperatriz em 2021 está marcado para o dia 15 de fevereiro, diante do Moto Club, em São Luís.

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