Revezamento da tocha

Atleta cadeirante encontrou novo significado para a vida por meio do esporte

Pivô do Cenapa Basquete, Edilson Vieira ajudou o time a conquistar títulos.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32

IMPERATRIZ – Superar os limites e transformar as adversidades da vida em um caminho para o sucesso. Se a vida do atleta Edilson Vieira de Sousa fosse um filme, esta seria a resenha da produção dele para a telona.

Pivô da equipe Cenapa Basquete sobre rodas, Edilson vai conduzir a tocha olímpica, nesta terça-feira(14) com um sentimento especial de ter conseguido superar uma das fases mais tristes de sua vida, um acidente de trânsito que resultou na amputação da perna direita dele.

“Aquilo foi um baque em nossa vida, deu um momento de desespero no momento da notícia, mas os familiares, os amigos deram uma força e fomos vendo que a vida ia continuar e hoje graças a Deus estamos firmes e fortes e praticando esporte”, disse o jovem, ressaltando que o acidente foi no ano de 2002 na rodovia MA-122, no povoado Jenipapo, em Senador La Rocque.

De jogador de futebol antes do acidente, ele passou a pivô e capitão do Cenapa Basquete sobre cadeira de rodas e ajudou o time a levar o nome de Imperatriz para o cenário nacional.

Atualmente o time dele tem um vasto currículo de conquistas, entre elas, o título de campão imperatrizense, campeão maranhense, em 2014 foi campeão do Nordeste, em 2015 ficou em sexto lugar no Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão e este ano mais uma vez vai disputar o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão no segundo semestre.

“Todos esses títulos mostram que estamos no caminho certo e com essa participação na tocha olímpica ficamos muito maravilhado porque nosso trabalho está sendo reconhecido”, raciocinou.

Edilson, também, adiantou que sua condução da tocha será importante para sua carreira pessoal, mas acima de tudo pretende divulgar a importância do esporte paraolímpico.

“Esperamos que essa tocha tenha um significado melhor para o esporte, até porque a olimpíada é aqui no Brasil, e para que possa se dar mais visibilidade ao esporte paraolímpico e que as pessoas possam ver que a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades como qualquer uma outra”, concluiu.

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