Revezamento da tocha

Ex-atleta declara amor pelo esporte ao desenvolver projeto social para crianças carentes

Ex- jogador de vôlei, Danilo desenvolveu projeto com crianças em Campestre.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32

IMPERATRIZ – Ex-jogador de vôlei e estudante do Curso de Fisioterapia de uma instituição particular da cidade, Danilo Guerra Saraiva, 20 anos, pretendia continuar com a vida de atleta, mas viu os planos minguarem na mesma proporção em que ganhou peso e sofreu algumas lesões no joelho. Então isso significa que todo o sonho acabou, certo? Errado.

 Danilo Guerra diz que conduzir a tocha é uma forma de participar da olímpiada do Rio de Janeiro. .Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)
Danilo Guerra diz que conduzir a tocha é uma forma de participar da olímpiada do Rio de Janeiro. .Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

Danilo Guerra foi literalmente a luta e encontrou no Curso de Fisioterapia uma forma de não se afastar do meio esportivo e a seleção, por um patrocinador para conduzir a tocha olímpica, foi a concretização de um sonho de infância e estimulo de vida.

“Tenho um sonho olímpico, tanto é que em 2009 quando foi definido que o Brasil seria a sede dos jogos eu e meu irmão começamos a nos preparar para ir ao Rio de Janeiro acompanhar o evento”, relembra.

Filho de atletas de vôlei na cidade, Danilo reconhece a importância da tocha olímpica e as inúmeras vantagens de se praticar esporte.

”Ter sido selecionado para conduzir a tocha é a realização de um sonho e uma forma de eu participar, de alguma forma, dos jogos olímpicos já que na condição de atleta não vou poder participar, mas vou de alguma outra maneira aos jogos”, comemora.

O jovem revela que nem sabia que havia sido inscrito pelo irmão Guilherme, no site de um dos patrocinadores, em novembro do ano passado. O convite oficial foi por meio da internet em janeiro e posteriormente, também, recebeu alguns mimos do patrocinador.

Danilo foi escolhido pela grande identidade que tem com o esporte e e ter desenvolvido um projeto social para crianças de uma escola municipal da cidade de Campestre do Maranhão.

“Desenvolvi um projeto social no município de Campestre e por meio dele conseguimos levar os meninos para jogar os Jogos Escolares Maranhense, foi bem bacana”, relembra.

Com sorriso estampado no rosto, Danilo diz que a passagem da tocha olímpica é um evento histórico que vai mexer com os desportistas e incentivar mais pessoas a praticar esportes.

“Imperatriz na rota do revezamento é muito bom porque é uma das cidades que mais crescem não só no Maranhão como no Brasil. Temos excelentes atletas no futebol, no vôlei, no futsal, modalidades esportiva que tem um time bicampeão brasileiro, no vôlei temos um time bicampeão brasileiro e campeão sul-americano e às vezes isso não é dado o seu devido valor por sermos uma cidade do interior do Maranhão”, analisa.

Sobre o futuro, Danilo acredita que a passagem da tocha vai fazer a diferença no esporte no Brasil, em especial em Imperatriz, e mostrar outros esportes, além do futebol.

“Com certeza vai dar um impulso a mais para a gente continuar sonhando que o esporte no Brasil é viável, que tem futuro e que não é só o futebol que é tem retornou financeiro e cultural”, desabafa.

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