Bons resultados

Tênis de mesa e remo paralímpicos conquistam vagas em Tóquio

Atletas das modalidades aumentaram delegação brasileira.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Equipe de remo paralímpica.
Equipe de remo paralímpica. (Foto: Divulgação/CBR)

O sábado foi de bons resultados e vagas conquistadas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. No tênis de mesa, Jennyfer Parinos se garantiu ao vencer a Seletiva Mundial disputada em Lasko (Eslovênia). Já no remo, o país confirmou presença nas provas do single skiff feminino classe PR1 e no quatro com misto classe PR3 após bom desempenho na Regata de Gavirate (Itália). Com isso, o Brasil estará representado com todos os quatro barcos possíveis no Japão (skiffs masculino e feminino, double misto e quatro com timoneiro).

Na Eslovênia, somente um resultado era satisfatório para Jennyfer Parinos. A Seletiva Mundial só classificaria a primeira colocada para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ela conseguiu a vaga na classe 9 feminina após duas vitórias incontestáveis no sábado. Na semifinal, ela passou pela sul-coreana Kum-hea Kim por 3 a 0 (11/7, 11/3 e 11/7) e na decisão repetiu o placar diante da ucraniana Iryna Shynkarova, com parciais de 11/4, 11/6 e 11/1.

Com a classificação de Jennyfer, o Brasil já tem onze atletas classificados para Tóquio no tênis de mesa. A delegação da modalidade ainda pode aumentar, já que a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) divulgará a lista de atletas que serão convidados para a competição.

A classe 9, da qual Jennyfer faz parte, é para atletas andantes, com comprometimento físico-motor menor.

Brasil vai completo no remo paralímpico

Na Regata de Gavirate, a paulista Cláudia Santos viveu, no remo, situação semelhante à de Jennyfer no tênis de mesa. Na prova do single skiff feminino classe PR1, somente a vitória interessava. E foi exatamente isso que ela conseguiu. Com o tempo de 11min42s07, Cláudia venceu a regata e se garantiu nos Jogos de Tóquio. Na classe dela participam remadores com mobilidade apenas nos ombros e braços.

Já na prova do barco quatro com misto PR3, que inclui atletas com deficiência visual ou outras deficiências leves e mobilidade nas pernas, troncos e braços, a equipe brasileira formada por Jairo Klug, Valdeni Silva Júnior, Ana Paula Souza e Diana Barcelos, além do timoneiro Jucelino Silva, chegou em segundo lugar, atrás do Canadá. Como os dois melhores barcos desta prova garantiam vaga em Tóquio, o Brasil carimbou o passaporte.

O país já havia conquistado outras duas vagas por meio do Mundial de remo paralímpico, disputado em 2019, sendo uma no single skiff masculino PR1 (a versão masculina da classe de Cláudia Santos) e outra no double skiff misto da classe PR2, para atletas com mobilidade apenas no tronco e nos braços. Com isso, o Brasil vai para a Tóquio com sua equipe completa.

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