Futebol

"Não podemos pensar somente em futebol", diz Vanderlei Luxemburgo

Em entrevista online, técnico diz que saúde é sua maior preocupação.

Rodrigo Ricardo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras.
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras. (Carlos Gregório Jr / CR Vasco da Gama)

SÃO PAULO - Em entrevista coletiva online no Youtube do Palmeiras, o técnico Vanderley Luxemburgo deixou claro que a maior preocupação de todo cidadão no planeta dever ser com a pandemia do novo coronavirus (covid-19). “O momento é de saúde, óbito de pessoas, letalidade. Qual caminho tomaremos para fazer com que a sociedade volte à normalidade? E o futebol está dentro deste contexto”, afirmou o professor das táticas com cinco títulos brasileiros no currículo. O treinador destacou que sua maior torcida no momento é para que os cientistas descubram um meio de acabar com a covid-19. “É uma coisa diferente que pegou todo mundo. Não podemos pensar somente no futebol”.

Em relação à volta dos treinos presenciais, Luxemburgo pontuou que a decisão está sob a responsabilidade das autoridades sanitárias. O técnico lembrou que o presidente do clube paulista, Maurício Galiotte, já determinou que o retorno ao Centro de Treinamento (CT) somente irá acontecer quando tudo estiver liberado pelos órgãos oficiais e competentes. “Agora, nós temos de estar preocupados com uma única coisa: isolamento e preservação da saúde das pessoas, que é a determinação da OMS”.

Luxemburgo revelou que sente saudade de estar frente a frente com os atletas, mas ressalta que ninguém está imune a doença. “Faz falta o olho no olho. mas hoje todos são grupo de risco. Têm morrido crianças, pessoas fortes que fazem musculação, atletas, então todos correm risco. Este vírus não está poupando ninguém”.

O técnico também elogiou a saída do clube para evitar o desemprego. “O Palmeiras está fazendo o que muitos não conseguiram fazer, que é preservar os seus funcionários. A participação dos atletas - houve redução de 25% nos contratos - fez com que isso pudesse ser feito. A base não está treinando, mas eles receberão os seus salários e ajuda de custo normalmente”, detalhou Luxemburgo, destacando que todo o clube se reuniu para conversar sobre o problema.

Aos 67 anos, Luxa contou que nunca viveu nada igual na vida. “Sinto-me incomodado e triste por ver que somos vulneráveis. O quanto o mundo está preocupado com outras coisas, e nós estamos com um vírus atuando e deixando todos presos em casa sem ter o que fazer”.

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