Mundial de Vôlei

Com reservas, Brasil vence e tira invencibilidade dos Estados Unidos

Seleção Brasileira conquistou a sua nona vitória em 10 jogos no Mundial.

Imirante Esporte, com informações da CBV

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Seleção Masculina de Vôlei está a duas vitórias do título mundial.
Seleção Masculina de Vôlei está a duas vitórias do título mundial. (Divulgação / FIVB)

TURIM (ITÁLIA) - A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu sua nona vitória em 10 jogos já disputados pelo Campeonato Mundial. Nesta sexta-feira (28), o time verde e amarelo passou pelos Estados Unidos, que até então estava invicto na competição, em uma partida onde os dois times já estavam classificados para a semifinal. Em Turim, na Itália, onde acontece a Fase Final, o Brasil venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/18 e 25/19.

A equipe brasileira volta à quadra já neste sábado (29) pela semifinal. O adversário na busca pela vaga na final será definido ainda nesta noite.

Nesta sexta, o oposto Evandro foi o maior pontuador da partida, com o total de 19 acertos em três sets. O atacante pontuou em todos os fundamentos, sendo 15 de ataque, um de bloqueio e três de saque.

“Com as duas seleções já classificadas, tivemos a possibilidade de usar os jogadores que atuam menos, considerados reservas, e, mais uma vez, conseguimos mostrar nosso valor. O Brasil está muito bem, então, eles precisam entrar com um time um pouco mais forte para conseguir um resultado favorável diante da nossa seleção”, afirmou Evandro, que complementou.

“Além disso, eles cometeram muitos erros durante a partida, conseguimos tirar proveito disso, sacamos e bloqueamos bem e fizemos a nossa virada de bola da maneira ideal. Nosso jogo entrou, funcionou e, por isso, conseguimos essa vitória um pouco mais tranquila”, disse Evandro.

Titular na partida de hoje, o ponteiro Kadu lembrou, logo após a vitória, que o próximo compromisso não é amanhã, pela semifinal, e, sim, hoje à noite ainda.

“Eu venho tentando fazer o meu melhor dentro de quadra para ajudar ao máximo a equipe. Meu maior potencial é a agressividade do ataque e é o que venho tentando fazer melhor. Agora vamos descansar, mas ficaremos ligados no outro jogo, pois aqui no Mundial não cansamos de ver vôlei”, brincou Kadu.

O levantador William analisou a partida. “Não foi um jogo tão bom tecnicamente, até pela situação da partida, com ambos classificados. Mas, temos sempre do nosso lado a pressão de termos que ganhar, é nossa rotina, pressão natural, defender a seleção é sempre assim. Pudemos entrar, jogar, nos divertir um pouco. Quem esteve fora conseguiu descansar, isso é o mais importante, já que amanhã o ‘bicho pega’”, comentou William.

Após a vitória, o capitão Bruninho, um dos poupados do dia, entrando apenas na inversão, fez questão de destacar a força do grupo brasileiro.

“Nosso ponto forte é ter um time completo, contar com 14 jogadores que podem entrar e fazer a diferença. É difícil apontar um time titular ou reserva e o mais importante é que todos tenhamos ritmo de jogo. Amanhã estarão todos voando e quem entrar em quadra vai dar o máximo. Esse é um time muito homogêneo”, garantiu Bruninho.

O Brasil já conquistou três títulos mundiais: em 2002, 2006 e 2010. Na mais recente edição, em 2014, fez a quarta final consecutiva, mas acabou superado pela Polônia, que jogava em casa, e ficou com a medalha de prata.

O jogo

O Brasil começou melhor e, com Kadu no contra-ataque, marcou 2/0. Os norte-americanos deixaram tudo igual em 2/2. O set seguiu ponto a ponto até a seleção dos Estados Unidos virar o set (7/6). Aí, então, foi a vez da seleção brasileira virar e fazer 8/7. No ace, o time norte-americano fez 10/9 e teve a vantagem de dois pontos em 12/10. O Brasil buscou e virou em 13/12. Com Evandro, a equipe verde e amarela abriu dois (14/12) e o adversário pediu tempo. Na volta, Éder pontuou. No ace de Douglas, 16/12. Na volta do tempo técnico, mais um ace do ponteiro (17/12) e mais um pedido de tempo dos Estados Unidos. O placar ainda foi favorável ao Brasil em 18/12. Os norte-americanos reagiram e reduziram a diferença para quatro pontos em 17/21. Evandro chegou ao ponto do sete em 24/19 e o Brasil fechou com o próprio oposto em 25/20.

Em boa passagem de William pelo saque, o Brasil abriu 3/0 no começou do segundo set. No ponto de saque de Evandro, a seleção brasileira chegou a 7/3. No ace do oposto, 8/3. Com Maurício Souza, o placar foi a 10/5. A seleção dos Estados Unidos reagiu e aproximou no placar em 9/11. Evandro parou a reação adversária, fazendo 12/9. O oposto pontuou novamente, explorando o bloqueio adversário, e o Brasil fez 14/9, forçando o adversário a pedir tempo. Em uma diagonal curta, Evandro marcou 17/10. Kadu fez 19/13. Quando o adversário fez 15/19 com ponto de saque, Marcelo Fronckowiak pediu tempo. O time norte-americano manteve a reação e fez 17/19. A equipe verde e amarela seguiu bem no set e, no ace de Wallace, fez 25/18.

A seleção brasileira manteve o bom ritmo e abriu 5/0 no terceiro set. Os Estados Unidos pediram tempo. Contando com erros do adversário, o Brasil abriu 8/3 no primeiro tempo técnico. No ace de Éder, o placar foi a 10/3 e a seleção adversária pediu tempo. Evandro pontuou no saque e a seleção brasileira chegou a 12/4. Kadu fez 14/5. Os Estados Unidos reagiram, passaram a pontuar bem e aproximaram no marcador em 14/17. Mas, a seleção brasileira soube manter a tranquilidade e, administrando a parcial, fechou em 25/19.

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