Esporte

Comitê Paralímpico quer manter Brasil entre as dez potências do setor

De acordo com o CPB, a preparação para Tóquio 2020 está sendo muito cuidadosa.

Alana Gandra / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
Brasil trabalha para se manter entre potências paralímpicas.
Brasil trabalha para se manter entre potências paralímpicas. (Foto: Divulgação/CPB)

RIO DE JANEIRO - A preparação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para os Jogos de Tóquio, em 2020, está sendo bastante cuidadosa, com o objetivo de ter a melhor participação possível. A meta, segundo afirmou hoje (25) o presidente da entidade, Misael Conrado, é “manter o Brasil entre as dez potências do mundo e, dentro disso, avançar no que for possível”.

Misael Conrado participou do 8º Seminário de Gestão Esportiva, promovido pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. Entre os projetos a serem lançados, Conrado destacou o Programa Atleta Cidadão, que visa a incluir os atletas no final de carreira, dando-lhes oportunidade de terem aulas de inglês e de cursarem o ensino superior. O objetivo é garantir a sustentabilidade do atleta após encerrar a carreira, reiterou.

“Queremos criar condições para que ele tenha capacitação necessária para ser competitivo no mercado de trabalho”, afirmou o presidente do CPB. Embora o lançamento oficial esteja previsto somente para 16 de outubro, o programa reúne três atletas que acabaram de concluir o curso superior, acrescentou Conrado.

Adaptação

Também presente ao evento, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Paulo Wanderley, salientou que, desde o fim da Olimpíada Rio 2016, a entidade está se preparando para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Segundo ele, o Brasil está na vanguarda dos comitês olímpicos do mundo.

“Somos o primeiro comitê olímpico a reservar um espaço próprio para a nossa delegação, para o Time Brasil poder se aclimatar para os Jogos Olímpicos na própria cidade de Tóquio. Essa é uma visão de futuro que, para nós, já é uma visão de presente. Setecentos e poucos dias se passam em uma semana”, apostou.

Paulo Wanderley descartou fazer estimativas em relação aos resultados da Olimpíada de Tóquio para o Brasil. “Esse formato foi adotado no passado. Nós não temos esse formato”, esclareceu. Isso só acontecerá a partir de comparações e referências reais, que são os campeonatos mundiais de 2019 e os Jogos Panamericanos do mesmo ano. “Aí, sim, nós teremos condições de fazer uma previsão. Como tudo tem que ser uma previsão, porque o imponderável cerca as competições”, justificou.

Mudança

O projeto de mudança do COB para o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, foi aprovado pelo Conselho de Administração da entidade e deverá ser concluído em 2020, disse Paulo Wanderley. A mudança depende de licitações e das reformas e adaptações que têm de ser feitas na estrutura do equipamento, para melhorar a estrutura do espaço, que receberá mais de 200 pessoas.

O COB pretende intensificar o Programa Transformar, criado para a Olimpíada Rio 2016 e que pretende promover os valores olímpicos de amizade, respeito e excelência entre crianças e adolescentes. A meta é, a partir de 2019, aperfeiçoar o programa, estendendo-o para outras cidades brasileiras, além do Rio de Janeiro, onde funcionou o projeto-piloto. “O Transformar é a cereja do bolo do comitê atualmente”, declarou Wanderley.

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