Tecnologia

CBF quer árbitro de vídeo especialista na função

Nesta quinta-feira (28), o dia foi de testes com a tecnologia.

Imirante.com, com informações da CBF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
(Foto: Divulgação CBF. )

RIO DE JANEIRO - O Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) exige um grande treinamento para que possa ser operado. Por conta disso, o curso de capacitação da ferramenta, aplicado pela Comissão de Arbitragem da CBF, segue a todo vapor no Eco Resort Oscar Inn, em Águas de Lindóia (SP). Nesta quinta-feira (28), o dia foi de testes com a tecnologia.

No período da manhã, os árbitros e assistentes participantes assistiram a vídeos com lances polêmicos do futebol brasileiro e debateram com o instrutor Manoel Serapião se a jogada deveria ter interferência ou não do VAR. A ideia é que a tecnologia seja utilizada apenas em erros claros. O princípio do uso da ferramenta diz que as tomadas de decisões das jogadas interpretativas devem ser exclusivamente do árbitro de campo.

Na sequência, à tarde, o Árbitro Assistente de Vídeo foi testado em duas formas: online, como já vinha sendo feito, e offline. Na sala com os monitores, foi instalada uma mesa adicional com uma nova equipe. Na offline, não havia comunicação com o trio no campo de jogo, que comandava um jogo-treino entre os atletas do Brasilis Futebol Clube, e os ocupantes faziam apenas anotações sobre as jogadas avaliadas pela mesa online. No auditório, todos os outros árbitros e assistentes assistiam aos mesmos lances em um telão e também registravam as respectivas análises.

No fim da atividade, Manoel Serapião separou os lances mais relevantes e debateu com todos os participantes. Para o árbitro assistente Daniel Ziolli, a experiência do dia foi muito importante para mostrar o nível em que os participantes estão no trato com a ferramenta.

"Hoje a gente teve uma realidade um pouco mais precisa do que a gente teve de evolução. A partir desse momento a gente começa a criar a possibilidade real de aplicação do Árbitro de Vídeo nos jogos do Campeonato Brasileiro. Então, precisamos dessa prática. A prática do visual do que está ocorrendo, tanto do offline, que é uma forma de se aprimorar nessa de comunicação, e do online, que é a parte mais precisa, que terá a comunicação direta com o árbitro", destaca.

Para o supervisor de Árbitro de Vídeo, Roberto Perassi, a evolução do trabalho é louvável. Ele destaca o debate ocorrido entre os árbitros participantes nesta quinta-feira.

"É uma evolução do treinamento. Chegamos aqui iniciando um processo e esta evolução durante os treinos fez com que na tarde de hoje os árbitros pudessem trabalhar tanto online quanto offline. Que em uma mesa de discussão pudessem debater as situações que vinham acontecendo, as decisões que os colegas vinham tomando e ajudando os árbitros nas tomadas de decisão", enfatiza.

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