RIO DE JANEIRO - Não foi a participação de Wellington Silva no treino junto com o grupo, após não ter concluído a negociação com o Bordeaux (FRA), o que mais chamou atenção. Tampouco as presenças de Sornoza, Lucas e Gustavo Scarpa no trabalho técnico aberto à imprensa. O destaque desta sexta-feira no CTPA foram os pés de Abel Braga. Bem à vontade, o treinador entrou descalço na entrevista coletiva, "retirou" volante Marlon Freitas com um peculiar "Vai embora, garoto, já falou demais. Agora é minha vez!", arrancando risadas dos jornalistas.

Abel é assim, simples e direto. Um técnico literalmente pés no chão, que sabe exatamente das dificuldades que o Fluminense vai ter pela frente na partida do próximo domingo, diante da Ponte Preta, à 16h, no Estádio Moisés Lucarelli.

"Eu não quis botar tênis de novo. Meu ciático está ruim, não dá para abaixar toda hora para colocar o tênis. Tirei para dar uma tratada no pé e não quis colocar de novo. Tenho todas as unhas, tem muito jogador que não", brincou o comandante tricolor, falando em seguida deste próximo compromisso. "A Ponte não é um time que se atira muito. Tem uma movimentação muito boa. Por vezes é uma equipe que se faz de dominada, mas é bastante perigosa".

Conhecimento da Macaca não falta. Abel treinou a Ponte Preta em 2003 e guarda ótimas lembranças. Dos clubes que já comandou é, ao lado de Fluminense e Inter, o que ele guarda mais carinho. Mas na hora do jogo os três pontos são fundamentais para o Tricolor deixar a incômoda 12 posição na tabela do Brasileiro.

O treino

A atividade desta sexta-feira foi dividida em duas partes. Na primeira, houve um trabalho tático. Depois, os titulares contra a Universidad Católica de Quito foram fazer um regenerativo na academia, enquanto reservas e não relacionados fizeram um treino técnico. O time agora volta a treina na manhã deste sábado, no CTPA. Logo depois, embarca para Campinas para o jogão diante da Ponte Preta.

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