Punição

Paysandu é absolvido em denúncia de discriminação, mas paga multa por desordem

Julgamento ocorreu no final da tarde da última quarta-feira (19), no Rio de Janeiro.

Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
A multa será convertida em cestas básicas para a Apae de Belém
A multa será convertida em cestas básicas para a Apae de Belém (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO - O clube paraense Paysandu foi julgado pela comissão disciplinar Superior Tribunal Desportiva (STJD), na última quarta-feira (19), no Rio de Janeiro. O time respondeu pelas denúncias de desordem e discriminação homofóbica no final da partida contra o Luverdense, realizada no dia 30 de junho, em Belém, jogo válido pela série B do Campeonato Brasileiro.

Apesar de ser inocentado da acusação de preconceito de orientação sexual, o Papão recebeu a multa de R$ 7,5 mil pela confusão nas arquibancadas do Estádio da Curuzu. O valor será convertido no pagamento de cestas básicas para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Belém. O árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima, que informou em súmula que não houve nada de anormal na partida, apenas foi advertido.

Sendo mais específico, o Paysandu foi absolvido da denúncia de homofobia de acordo com o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: "Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. Já sobre a acusação que gerou multa ao clube, o artigo que se encaixou ao caso foi o 213, inciso I, parágrafo 1º do CBJD, que relata: “Não garantir a prevenção ou repressão das desordens”.

Relembre o caso:

Durante a partida entre os times Paysandu e Luverdense uma confusão generalizada tomou conta do Estádio da Curuzu, em Belém. Um grupo de torcedores, antes de saírem do local do jogo, foi tirar satisfação com membros da Alma Celeste, torcida organizada do Paysandu, por declarar apoio no combate à homofobia e ter estendido uma bandeira de arco-íris durante o embate contra o Santos, no Mangueirão, pela Copa do Brasil, em maio. Na época, a atitude da organizada rendeu o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, dado pela organização da Parada Gay de São Paulo.

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