RIO DE JANEIRO - A Estrada de Chuo é a expressway que liga a cidade de Sagamihara a Tóquio, capital do Japão. Os quase 50 km de asfalto que separam as duas cidades podem se tornar um desfile verde e amarelo durante os Jogos Olímpicos 2020. Sagamihara, a quinta cidade mais populosa da Grande Tóquio, deve receber a Seleção Feminina, caso as meninas confirmem a classificação para os Jogos.

Representando a CBF, o coordenador de Futebol Feminino, Marco Aurélio Cunha, acompanhado de Gustavo Harada, gerente-geral de Operações Internacionais do COB, já visitou a cidade para avaliar as condições de receber a delegação brasileira. Eles visitaram instalações, como o Estádio Guyon, que deve abrigar os treinos da equipe da técnica Emily Lima.

– Está sendo elaborado um plano para que a comitiva da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos se instale nesta cidade antes da Vila Olímpica, pois como nós sabemos são 12 horas de fuso, mais de 24 horas de viagem, fora as paradas. É preciso chegar antes para uma aclimatação, incorpora-se ao fuso horário, ao clima... Nós fomos lá ver e gostamos muito do que nos mostraram – aprovou Marco Aurélio Cunha, coordenador de futebol feminino da CBF.

Nesta quarta-feira (3), representantes japoneses estiveram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para estreitar relações. Kenichi Nomura, superintendente de Educação da cidade, esteve acompanhado de Masaki Takabayashi e Hisashi Kikuchihara, da divisão de esportes local.

Às margens do Rio Sagami, Sagamihara possui mais de 700 mil habitantes, mais modesta que as vizinhas maiores, Yokohama e Kawasaki. Na expectativa de receber as meninas do Brasil, a cidade tem seu próprio time de futebol feminino, o Stella Kanagawa, que acabou de conquistar o acesso à primeira divisão do futebol japonês.

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