Eliminatórias da Copa

Virtualmente classificado, Tite evita falar em vaga na Copa do Mundo

Com a vitória sobre o Uruguai, o Brasil encaminhou a vaga no Mundial da Rússia.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Tite, técnico da Seleção Brasileira.
Tite, técnico da Seleção Brasileira. (Lucas Figueiredo / CBF)

MONTEVIDÉU (URUGUAI) - Tite acreditava que 28 pontos ganhos nas Eliminatórias seriam suficientes para obter uma classificação para a Copa do Mundo. A sua Seleção Brasileira chegou a 30 ao golear o Uruguai por 4 a 1 nesta quinta-feira, no Centenário, mas o técnico passou a ser cauteloso ao falar da vaga no Mundial da Rússia.

“Não faço contas. Eu me atenho ao desempenho. O fator mais marcante é o que a equipe jogou, a partida competitiva e leal que fizemos”, disse Tite, procurado por membros de sua comissão para que se inteirasse sobre os outros resultados da rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. “Mas não quero saber disso nem de tabela para ter o álibi ao não responder. Não quero. Quero falar da grandeza desse jogo”, sorriu.

De fato, o jogo que a Seleção Brasileira fez em Montevidéu chama a atenção. Diante do vice-líder das Eliminatórias, que só tinha vencido em casa até então, o Brasil mostrou poder de reação ao sofrer um gol de pênalti do centroavante Edinson Cavani e construiu uma goleada de virada, com o volante Paulinho anotando três vezes e o atacante Neymar outra.

Contudo, até mesmo quando escutou que se tratava de uma goleada histórica, Tite recuou. “A vitória, sim, é. O placar, não. Vencer no Uruguai é muito difícil. Sei disso porque nasci muito perto daqui, no Rio Grande do Sul, onde temos hábitos bem parecidos”, divagou, como de costume.

Tite também não quis se envaidecer quando questionado por um jornalista uruguaio sobre o resgate da identidade do futebol brasileiro após sete vitórias consecutivas nas Eliminatórias. “O Brasil tem duas identidades, a de bola mais longa e a do jogo apoiado. Esses jogadores gostam de jogo apoiado, assim como eu, mas não existe uma fórmula pronta para vencer. O Uruguai joga com verticalização, com uma escola diferente, e está fazendo uma grande campanha também”, argumentou o treinador.

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