SÃO PAULO - O novo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Guy Peixoto, já pensa em estratégias para tirar a entidade da profunda crise financeira e profissional em que se encontra atualmente. Guy foi eleito para uma posição difícil, restabelecer o basquete brasileiro no alto nível em que ele merece estar.
Ao site da CBB Peixoto afirmou: “O primeiro passo é conhecer o montante da dívida. Depois, junto com minha equipe, colocaremos em prática os planos de recuperação da saúde financeira, visando recuperar a credibilidade da entidade. A meta é realizar uma gestão profissional e transparente”.
Aniversariante dessa segunda-feira, quando completou 56 anos, Guy estruturou um plano emergencial contra a atual situação, contendo itens como a retirada da suspensão da FIBA à CBB que impede o país de participar de torneios internacionais.
“A prioridade é retirar a suspensão. Nosso atletas e equipes estão prejudicados. A Fiba em nenhum momento colocou que nos suspendeu por causa da vida, mas pelo descumprimento do acordo do antigo presidente como o cancelamento de uma etapa do Mundial 3×3 e a não participação do Brasil nos Sul-Americanos sub-15 feminino e masculino”, relatou Guy.
Outra questão apontada pelo presidente eleito é voltar a valorizar o basquete feminino do Brasil, campeão mundial em 1994 e medalhista de prata nos jogos de Atlanta 1996 com a geração de Ouro, liderada por Hortência e Magic Paula.
“Vamos dar ao naipe feminino toda a atenção que merece. É fundamental fomentar a base, em uma escala ainda maior que no masculino, trazendo os campeonatos nacionais de volta”, reforçou e defendeu Guy.
O pensamento do novo mandatário gira em torno de voltar a fortalecer a base do basquete nacional, cada vez mais coadjuvante no esporte mundial. Eventos e ações de fortalecimento, assim como a volta dos campeonatos das categorias são propostas presentes a todo instante no discurso de Peixoto. “Saliento que alguns destes foram interrompidos em 2016. Traremos de volta o sub-19 e criaremos o sub-13, paralisado há mais de 30 anos”, disse, completando que as relações da CBB com as ligas nacionais seguem cordiais.
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