SÃO PAULO - Se o São Paulo vive problemas sérios na parte defensiva, sobra qualidade e boa fase entre os atacantes do time, principalmente na posição de referência. Se em 2016 o Tricolor sofreu para superar a saída de Jonathan Calleri e passou a adaptar Andres Chavez na função, nessa temporada Rogério Ceni tem podido escolher de olhos fechados. Quem entra dá conta do recado. E o técnico não esconde sua satisfação pelo desempenho. Já são 18 gols em sete jogos oficiais no ano.
“Isso é bom, é a parte boa. Tem três jogadores que têm gols no campeonato, que jogam de nove. O Chavez ficou uma semana na fisioterapia, não vejo condição dele jogar 90 minutos, o Gilberto vem com mais ritmo. O Chavez treinou, voltou e agora vem treinando devagar, não posso colocar desde o início, e o Gilberto fez gol, lutou muito, se doou muito, assim como o Pratto faz. Só tenho elogios a fazer. São jogadores que se entregam, lutam bastante e é tudo que um treinador deseja em um camisa 9”, admitiu o ex-goleiro.
Gilberto ganhou mais uma oportunidade contra o Novorizontino, e não decepcionou. Marcou maus um gol, seu quinto na temporada, e deu uma assistência. Chavez, que até entrou neste sábado, foi autor de dois gols logo na estreia da equipe e sofreu o pênalti que culminou na vitória do São Paulo sobre o São Bento.
Já Lucas Pratto, o real dono da posição, em dois jogos pelo clube marcou três gols. Questionado se já se via à frente de Chavez na briga para ser ao menos o reserva imediato de Pratto, Gilberto preferiu adotar um discurso ‘politicamente correto’, sem criar qualquer clima mais acirrado entre os concorrentes.
“Não. Para ser bem sincero, não. Nós trabalhamos para ajudar o São Paulo e botamos na cabeça do treinador, que é o Rogério, uma dúvida. E ele toma a melhor opção para ele. E quem for jogar vai estar tentando fazer os gols para ajudar a equipe”, comentou, sem antes esclarecer que está disposto a fazer de tudo para acabar tendo a preferência de Rogério Ceni.
“De uma forma geral eu não tenho uma característica que posso dizer ‘olha, eu sou muito bom nisso daqui’, porque a gente tem que trabalhar e se um dia precisar jogar em uma outra posição, a gente vai jogar para poder ajudar o São Paulo. É ter espirito de grupo de companheirismo, e é isso que está tendo no São Paulo”, completou Gibagol, como é conhecido entre os mais íntimos.
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