Campeonato Paulista

Ferroviária surpreende e bate o Santos na Vila Belmiro

O Peixe sofreu a segunda derrota consecutiva como mandante no Paulistão.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Santos x Ferroviária.
Santos x Ferroviária. (Ivan Storti / Santos FC)

SANTOS - Na primeira partida de Ricardo Oliveira em 2017 e com a estreia para esquecer do zagueiro Cléber, o Santos pecou em criatividade e acabou derrotado pela Ferroviária por 1 a 0, gol de Leandro Amaro, zagueiro ex-Palmeiras. Cléber foi expulso no segundo tempo e abriu espaço para o defensor adversário subir mais alto na pequena área e mandar para as redes de cabeça.

A derrota foi a segunda seguida do Santos em sua casa, a Vila Belmiro, pelo Paulistão, já que o time foi derrotado pelo São Paulo por 3 a 1 no clássico da última quarta-feira.

Se a estreia de Cléber foi ruim, a volta de Ricardo Oliveira também não teve seus brilhos. O atacante até chegou a fazer um gol, mas o bandeira marcou posição irregular e o tento foi anulado.

Sem Lucas Lima, a equipe de Dorival Júnior teve muitos problemas no setor de armação e Léo Cittadini não conseguiu criar com eficiência. Usando muito lançamento direto, o Santos pecou nos impedimentos e falhou em vencer a zaga bem prostrada do time do interior.

Com a derrota, o Santos estacionou nos seis pontos, foi ultrapassado pela Ponte Preta (sete) e perdeu a segunda colocação do grupo D. A Ferroviária, por sua vez, chegou a quatro e ultrapassou RB Brasil e Linense, assumindo o segundo posto do grupo B, liderado pelo São Paulo.

Agora na próxima rodada, o Santos irá enfrentar o Ituano, fora de casa, no Novelli Júnior, já nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), enquanto a Ferroviária recebe o Santo André na quarta, às 19h30, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara.

A primeira chegada da Ferroviária foi polêmica. O estreante Cléber tirou mal e Capixaba dominou a bola pela lateral esquerda. O atacante da Ferrinha infiltrou e caiu dentro da área pedindo pênalti, mas o juiz mandou seguir.

Aos 16, a Ferroviária chegou novamente com perigo pela lateral esquerda. Yuri tentou evitar um escanteio e deu a bola nos pés do adversário, que não conseguiu chutar com eficiência e a zaga alvinegra afastou.

Com o time visitante muito bem posicionado no setor defensivo, o Santos abusou dos lançamentos longos, sem eficiência. Para tentar furar o ferrolho grená, Victor Ferraz arriscou do meio da rua e a bola passou perto.

A grande quantidade de lançamentos do Peixe e o sistema bem prostrado de PC de Oliveira abriram espaço para um número muito elevado de impedimentos dos jogadores santistas.

Aos 36, o Santos chegou a abrir o placar com Ricardo Oliveira, mas o bandeira marcou posição irregular. O jogador não chegou a reclamar, mas a torcida alvinegra protestou muito na Vila.

Precisando da vitória, o alvinegro voltou melhor na segunda etapa. Nos primeiros minutos, Donizete fez boa jogada e cruzou para Copete, que perdeu uma grande chance de abrir o placar.

Aos 10, o lado esquerdo do Santos voltou a cochilar. Elder Santana deu uma meia lua em Yuri e ficou de cara a cara com Vladimir, que fechou o ângulo e impediu o primeiro gol da Ferroviária.

Para ter mais poder ofensivo, Dorival sacou o volante Leandro Donizete e colocou Arthur Gomes. Logo em sua primeira jogada, o jovem recebeu cruzamento de Victor Ferraz e cabeceou com força, levando perigo ao gol de Matheus.

Aos 22, a situação ficou pior para o Santos. Mal em sua estreia, o zagueiro Cléber entregou a bola no meio de campo e precisou fazer a falta. Já com um cartão amarelo, o jogador foi expulso de campo.

Poucos minutos mais tarde, a Ferroviária teve boa chance, mas parou novamente em Vladimir. Para se aproveitar da vantagem numérica, o técnico PC Oliveira tirou o volante Claudinei e colocou o meia-ofensivo Kelvin.

O balde de água fria veio aos 28. Após belo escanteio de Alan Mineiro, o ex-Palmeiras Leandro Amaro subiu mais alto que os zagueiros e mandou para o fundo das redes de Vladimir. 1 a 0 Ferroviária.

Dorival tentou mudar as peças do elenco santista, mas nem Bruno Henrique, que substituiu Cittadini, nem Thiago Ribeiro, que entrou no lugar do desgastado Ricardo Oliveira, resolveram o problema da criatividade e a derrota se concretizou.

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