Descaso

Maracanã tem equipamentos furtados e Ferj pede socorro ao Estado

O estádio sofre com falta de manutenção e uma série de furtos em suas dependências.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Maracanã foi alvo de saques na noite de segunda-feira, segundo a Ferj.
Maracanã foi alvo de saques na noite de segunda-feira, segundo a Ferj. (Divulgação / Ferj)

RIO DE JANEIRO - Não bastasse a falta de manutenção – com problemas de iluminação e buracos no gramado -, o Maracanã agora virou alvo de furtos. Na noite da última segunda-feira, o estádio teve equipamentos, como extintores, mangueiras e monitores, roubados, segundo denúncia recebida na manhã desta terça pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

O descaso com o principal estádio brasileiro levou a entidade que administra o futebol fluminense a pedir socorro ao governo estadual, chefiado pelo peemedebista Luiz Fernando Pezão.

“Se não houver intervenção imediata do governo para impedir os saques e a destruição do Maracanã, talvez de nada adiante a nossa reunião do dia 17”, alertou Rubens Lopes, presidente da Ferj.

Na última segunda-feira, a Ferj convocou os presidentes dos clubes para uma reunião no próximo dia 17 com intuito de encontrar uma solução para o caso do Maracanã, abandonado em meio à crise do estado do Rio de Janeiro e a uma briga entre o Comitê Rio 2016 e a Concessionária Maracanã S.A., controlada pelas empreiteiras Odebrecht (95%) e AEG.

A concessionária alega que não voltará a administrar o estádio enquanto o Comitê Rio 2016 não fizer os reparos em áreas prejudicadas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos – a cobertura teria urgência de reformas, por exemplo. O comitê, por sua vez, tem dívidas milionárias com seus credores, enquanto o Estado não quer arcar com os custos das obras.

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