Apelo

Nory pede manutenção de investimentos e mira ouro em Tóquio

Durante uma entrevista de rádio, medalhista olímpico falou sobre as dificuldades do esporte.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Bronze no Rio de Janeiro, Nory mira a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, em 2020.
Bronze no Rio de Janeiro, Nory mira a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, em 2020. (Foto: Roberto Castro/ Brasil2016)

SÃO PAULO - Medalhista nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, em agosto, o ginasta Arthur Nory pediu neste domingo a manutenção dos investimentos para que a modalidade continue crescendo no Brasil e ajudando a revelar novos atletas.

O principal financiador do esporte é o governo, que tem uma série de programas de incentivo, como o Bolsa Pódio. Com a crise econômica pela qual o País passa, Nory teme que os investimentos sejam interrompidos.

“Não é porque acabou a Olimpíada que tem que acabar (os investimentos). Daqui a quatro anos, vai ter Olimpíada de novo. Não é de um dia para o outro que se cria um atleta. Tem que ter e manter esses investimentos”, afirmou o ginasta em entrevista à Rádio Globo.

Nory foi um dos destaques do Brasil no Rio 2016 ao surpreender conquistando a medalha de bronze na final do solo. Na mesma prova, o veterano Diego Hypolito levou a prata. Para Tóquio 2020, contudo, o paulista de 23 anos mira só o lugar mais alto do pódio, sem precisar o aparelho.

“(Meu objetivo em Tóquio é) Ser campeão olímpico, sem essa história de ser medalhista. Vou lutar até o final. Eu não arrisco (dizer) em qual aparelho. Estou de braços abertos (risos)”, projetou, na esperança de um dia ser exemplo para futuros ginastas, assim como o colega Diego Hypolito foi para ele.

“Eu queria sempre estar junto com o Diego e por que não eu ser exemplo para outros atletas agora? Eu gostaria de passar o que eu tenho de bom para os mais jovens. Isso já passa na minha cabeça, sim”, finalizou.

Neste momento, Nory corre contra o tempo para se recuperar de uma cirurgia no ombro direito e entrar em condições físicas ideais para brigar por outros resultados importantes em 2017. O calendário do ano que vem abriga o Mundial de ginástica, que será realizado no Canadá, entre setembro e outubro, a Universíade, na China, em agosto, e o Campeonato Brasileiro, ainda sem data definida.

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