Por causa da tragédia

CBF comemora decisão da Chape de não virar “café com leite”

Alguns clubes propuseram que a Chapecoense não fosse rebaixada nos próximos três anos.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Walter Feldmann destacou as homenagens à Chape e lembrou o apoio que a CBF está prestando ao clube e as famílias das vítimas.
Walter Feldmann destacou as homenagens à Chape e lembrou o apoio que a CBF está prestando ao clube e as famílias das vítimas. (Divulgação / Fifa)

SÃO PAULO - “A Chapecoense não quis ser café com leite”. Essa é a opinião do secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que comentou a iniciativa de alguns clubes brasileiros que propuseram que a Chapecoense não poderia ser rebaixada nos próximos três anos em virtude da tragédia que matou 71 pessoas, incluindo 19 atletas da equipe catarinense. A Chape, porém, não aceitou a sugestão, o que foi comemorado pelo dirigente.

“No momento da solidariedade somos capazes de tudo e em meios a muitas ideias, uma delas foi essa – nos próximos três anos não ter rebaixamento. Essa é uma ideia muito solidária, mas vai contra o fundamento do Campeonato Brasileiro de ascensão e descenso. O mais interessante é que a Chapecoense não aceitou, não quis ser café com leite e nós gostamos muito dessa posição porque não suscitou um debate sobre isso”, afirmou o secretário em entrevista ao Sportv.

Neste domingo, após o adiamento de uma semana, o Campeonato Brasileiro será encerrado com a rodada quase completa, já que a partida entre Chapecoense e Atlético-MG terá um W.O. duplo das equipes. Walter Feldmann destacou as homenagens à Chape e lembrou o apoio que a CBF está prestando ao clube e as famílias das vítimas.

“O fundamental nesse momento é completar a última rodada do Brasileirão. Deixando claro que a Chapecoense, nesse período todo, deve ser tudo em homenagem a ela. O chamado minuto de silêncio e todo o visual que represente o momento que estamos vivendo. Aqui na CBF estamos de luto, usando faixas pretas. Com todo o apoio que a CBF está dando – R$ 5 milhões, o amistoso, o seguro de vida para as famílias terem um mínimo de tranquilidade – nós vamos gerando uma solidariedade que talvez poucas vezes tivemos no futebol nacional”, concluiu.

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