Reforma

Sócios aprovam reforma do estatuto e São Paulo inicia uma nova Era

Foram mais de 300 sugestões analisadas por uma comissão especial.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
( Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Os sócios do São Paulo definiram as mudanças no estatuto do clube na manhã deste sábado, em pleito no Morumbi. Com 621 votos a favor e apenas 117 contra (84% a 16%), chegou-se ao fim todo o processo para a maior reforma das normas diretivas que o Tricolor já viveu. Assim, os associados seguiram os membros do Conselho Deliberativo, que no último dia 16 também aprovaram, na oportunidade por unanimidade, o texto final referente às principais reivindicações para elaboração do novo estatuto.

Foram mais de 300 sugestões. Todas as propostas foram analisadas por uma comissão especial e metade acabou sendo aproveitada, mesmo que nem todas na íntegra. O restante foi descartado.

Entre as emendas que mais chamam a atenção estão o fim da reeleição, o mandato presidencial de três anos, a crianção de espaço para profissionais remuneradas na diretoria de futebol, o fim dos cargos de vice-presidentes de esportes amadores e eleições sempre em dezembro, não mais em abril, como será a próxima, de 2017.

A aprovação do Conselho e dos sócios atendeu ao desejo da atual diretoria, comandada pelo presidente e futuro candidato Carlos Augusto de Barros e Silva, que se viu forçada a iniciar essa reformulação depois de sofrer uma ação judicial de autoria de membros da oposição, que entendiam como ilegal alguns dos procedimentos adotados nos últimos anos.

“É de vital importância para ditar e definir o nosso caminho daqui para frente. Agora nós temos um regramento novo, moderno, enriquecido pela importante contribuição de diversos segmentos e pela presença do sócio, que ofereceu inúmeras propostas, ideias, emendas. Agora temos regras definidas que ninguém discute. E é uma definição que passou primeiro pelo processo de aprovação da feitura do estudo. Depois passou por um trabalho magnífico da comissão de sistematização, que ordenou e produziu um projeto primoroso de regras para uma instituição deste porte, depois passou por comissões específicas, pelo Conselho Deliberativo – onde foi unanimemente aprovado -, e hoje, aqui, tivemos a aprovação de 84%, o que significa que o São Paulo está se consolidando, e com o compromisso de todo o corpo associativo, que é aquele que fundamentalmente nos representa no geral”, exaltou o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.

“O fim deste processo me traz uma alegria maior, porque eu não interferi no conteúdo dessa obra, mas fui eu quem deu início a que ela se fizesse. Acompanhei até o final e dei, do alto da possibilidade do meu cargo, toda a proteção para que ela chegasse a um bom termo. E chegou, com um número expressivo de aprovação”, completou Leco, que deve concorrer na última eleição do clube a acontecer no mês de abril.

“Este estatuto fala muito em profissionalização. Teremos as diretorias profissionalizadas, teremos um Conselho de Administração formado por associados representados por conselheiros e também pessoas de fora que poderão ser remunerados e terão uma função importantíssima na questão de fiscalização, na questão de gestão. E o que é mais importante: os associados do São Paulo poderão participar ativamente pelo Conselho Fiscal, que deixará de ser composto por conselheiros e será composto por associados. Então, em relação a fiscalização, controle, o São Paulo ganha muito em termos de gestão”, avaliou o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Pupo Barboza.

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