Pendurou as chuteiras

Desde 2007 na Chapecoense, Nivaldo se aposenta após tragédia

Nivaldo já entrou em campo para defender o Verdão do Oeste em 298 oportunidades.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
(Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense)

CHAPECÓ - Ídolo da Chapecoense que não foi relacionado para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, o goleiro Nivaldo revelou nesta quarta-feira que encerrou sua carreira como jogador profissional. Afetado pelo acidente aéreo envolvendo sua equipe, ele está no clube desde 2007 e já entrou em campo para defender o Verdão do Oeste em 298 oportunidades.

O confronto contra o Palmeiras, no último domingo, marcaria seu jogo de número 299. Ainda que não fosse titular, Nivaldo substituiria Danilo nos minutos finais da partida no Palestra Itália para completar a simbólica marca de 300 atuações no confronto contra o Atlético-MG, que estava previsto para o dia 4 de dezembro, data de sua despedida do futebol.

“Era para eu ir na viagem e acabei ficando. Acabei ficando porque eu iria jogar, talvez contra o Palmeiras, porque iria fazer minha despedida no jogo aqui contra o Atlético, quando iria completar 300 jogos pelo clube. Como houve mudança na viagem, eles não retornariam a Chapecó e iriam direto de São Paulo para Medellín. Então o Caio falou que não iria me levar, porque como não iria jogar, abriu opção para levar outro atleta”, disse em entrevista na Arena Condá.

Nivaldo não foi o único atleta da Chapecoense que se safou da tragédia. Além do goleiro de 42 anos, o companheiro de posição Marcelo Boeck, os zagueiros Rafael Lima e Demerson, o lateral-direito Cláudio Winck, os meio-campistas Hyoran e Neném, além do atacante Martinuccio também não embarcaram.

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