BELO HORIZONTE - Agora com todos os atletas convocados à disposição, o técnico Tite levou a Seleção para trabalhar no estádio do Mineirão, palco do superclássico entre Brasil e Argentina, marcado para esta quinta-feira, às 21h45. E apesar de não ter permitido imagens na parte tática do treinamento desta terça, o comandante brasileiro não fez muito mistério e armou a escalação pentacampeã sem grandes novidades no gramado de Minas Gerais.

Depois de um leve aquecimento, Tite reuniu os titulares no meio de campo para uma rápida conversa. Ali estavam: Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto e Phillipe Coutinho; Neymar e Gabriel Jesus. O goleiro Alison não acompanhou as primeiras orientações, mas, sem seguida foi inserido na equipe, fechando os 11 que devem iniciar o clássico.

Com isso, o lateral esquerdo do Real Madrid retoma sua vaga depois de ser substituído por Filipe Luis e o volante do Manchester City se mantém à frente da zaga, como primeiro homem do meio de campo, já que Casemiro segue se recuperando de uma fratura na fíbula da perna esquerda.

Desta forma, Tite testou algumas movimentações e orientou os jogadores para exercer exatamente o que ele pedia. Além disso, o ex-técnico do Corinthians trabalhou bastante o posicionamento defensivo na bola parada com a transição para o contra-ataque. Por fim, Neymar aperfeiçoou suas cobranças de falta na meta defendida por Alison. Depois, todos foram levados a treinar finalizações a gol.

O Brasil chega embalado por quatro vitórias consecutivas e 100% de aproveitamento desde que Tite assumiu o posto de Dunga. Com isso, depois de dez rodadas, a Seleção canarinho assumiu a liderança das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo com 21 pontos.

Já a Argentina, apesar de Messi, tenta se recuperar de uma derrota em casa para o Paraguai e entrar na zona de classificação ao Mundial da Rússia. Hoje, os Hermanos são apenas sexto colocado, com 16 pontos, atrás de Chile, que iria à repescagem nesta posição, Colômbia,. Equador, Uruguai, além do Brasil. Uma derrota nesta quinta seria desastrosa para os argentinos, que poderiam cair uma colocação e ter a participação na próxima Copa realmente ameaçada.

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