Campeonato Brasileiro

Fluminense cede empate para o Vitória no Maracanã

O Tricolor é o oitavo colocado do Brasileirão, enquanto o Rubro-Negro está na 17ª posição.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
Fluminense e Vitória saíram descontentes com o empate no Maracanã.
Fluminense e Vitória saíram descontentes com o empate no Maracanã. (Nelson Perez / Fluminense FC)

RIO DE JANEIRO - Depois de onze meses, o Fluminense voltou ao Maracanã, na noite desta sexta-feira, mas acabou decepcionando sua torcida ao empatar por 2 a 2 com o Vitória. O Tricolor das Laranjeiras completou a quinta partida sem vitória no Campeonato Brasileiro e deixou o gramado vaiado pela torcida. O resultado fez o Fluminense chegar aos 48 pontos ganhos e ocupar a oitava posição. O Vitória segue na zona do rebaixamento. O time baiano é o 17º colocado com 36 pontos ganhos.

O Vitória saiu na frente com Marcelo, mas o Fluminense empatou com um pênalti batido por Richarlison. O lance gerou muita polêmica porque a falta do zagueiro baiano foi cometida fora da área. Cícero marcou o segundo e Marinho empatou no final da partida.O resultado fez justiça ao desempenho das duas equipes e premiou o esforço do Vitória que nunca desistiu de buscar o resultado.

Na próxima rodada, o Fluminense vai enfrentar o Cruzeiro, no Mineirão; O Vitória vai receber o Atlético-PR no Barradão.

Diante de uma torcida entusiasmada, o Fluminense começou a partida no ataque, mas não conseguiu incomodar nos primeiros minutos por causa da boa marcação da equipe baiana. Aos sete minutos, Gustavo Scarpa bateu falta e Gum desviou de cabeça, mas a bola encobriu o gol defendido por Fernando Miguel.

A partida era muito truncada com as duas equipes cometendo muitas faltas para interromper as jogadas dos adversários. Aos 11 minutos, Marinho foi derrubado na entrada da área. O mesmo Marinho bateu a falta, mas a bola bateu na barreira e a defesa aliviou. Na sequência da jogada, o goleiro Júlio César lançou Wellington na esquerda. O atacante investiu em velocidade, se livrou de Victor Ramos e cruzou, mas Cícero passou da bola e sua conclusão acabou nas mãos de Fernando Miguel.

O Vitória seguia mais preocupado com a defesa do que em pressionar a defesa tricolor. Apenas Kieza ficava isolado entre os zagueiros da equipe carioca e pouco participava do jogo, enquanto Marinho se movimentava bastante e dava trabalho aos marcadores, mas pouco aparecia na área carioca.

Aos 21 minutos, Wellington Silva arrancou pela direita, se livrou da marcação e bateu de esquerda.
Fernando Miguel se esticou e desviou de mão esquerda, impedindo o primeiro gol tricolor.

O time dirigido por Levir Culpi seguia dominando as ações e chegou a colocar a bola nas redes, aos 25 minutos, mas o lance foi invalidado pela posição irregular de Cícero. Dois minutos depois, o goleiro Fernando Miguel fez grande defesa em cabeçada de Wellington. O goleiro baiano voltou a aparecer bem em cobrança de falta executada por Gustavo Scarpa, espalmando para escanteio.

Aos 30 minutos, mesmo dominado, o Vitória marcou o primeiro gol. Após cobrança de falta, a defesa tricolor não cortou e Marcelo se abaixou para tocar de cabeça e colocar no canto esquerdo de Júlio César.

A torcida do Fluminense não se abalou e aumentou o incentivo ao time das Laranjeiras. Aos 33 minutos, Victor Ramos agarrou Richarlison fora da área. O árbitro marcou pênalti, o que causou grande revolta entre os jogadores baianos. Depois de alguma confusão, o pênalti foi confirmado e Richarlison bateu forte, aos 36 minutos, para deixar tudo igual.

Dois minutos depois, a equipe baiana teve ótima chance para desempatar. Após cruzamento na área, o zagueiro Kanu, impedido, completou para o gol, mas Júlio César fez uma defesa difícil.

Aos 41 minutos, Wellington Silva conseguiu um bom cruzamento na área. Cícero subiu mais que Victor Ramos, mas a cabeçada do meia tricolor encobriu o travessão. Aos 46 minutos, novamente Cícero chutou, de fora da área, mas a bola saiu, sem levar perigo.

Um minuto depois, o Fluminense marcou o segundo gol. Depois de cruzamento de Wellington Silva, Cícero subiu mais do que Kanu e cabeceou forte para marcar.

O Fluminense voltou para o segundo tempo sem o lateral-esquerdo Giovanni que sentiu dores na cabeça, proveniente de um choque no primeiro tempo. Marquinho entrou no meio e Douglas foi deslocado para a lateral. O Vitória retornou com maior disposição e quase conseguiu o empate aos três minutos em bomba de Amaral, mas o goleiro Júlio César fez boa defesa. Logo depois, após cobrança de falta, Marinho quase consegue acertar o ângulo, mas a bola saiu com muito perigo.

O Vitória adiantou a marcação para tentar pressionar em busca do gol do empate, mas encontrava dificuldades para penetrar na defesa carioca. O técnico Argel tentou aumentar a força ofensiva da equipe baiana, trocando o volante Amaral pelo atacante David.

O Fluminense encontrava mais dificuldades para chegar na área baiana e quase não criava lances de perigo para a defesa baiana. O goleiro Júlio César voltou a sair bem para evitar a conclusão de Kiesa após cruzamento de Marinho, aos 18 minutos, mas dois minutos depois, foi a vez de Fernando Miguel brilhar, ao desviar um chute perigoso de Fernando Miguel.

Levir Culpi colocou os atacantes Fabio Junior e Magno Alves para tentar aproveitar o cansaço da defesa adversária. O Vitória quase chegou ao empate aos 29 minutos, quando David arrancou pela esquerda, se livrou de Wellington Silva e cruzou para a entrada de Marinho, mas Henrique conseguiu se antecipar e evitar a conclusão do atacante, desviando para escanteio. Aos 34 minutos, Marinho bateu falta para boa defesa de Júlio César.

O Vitória aumentou a pressão em busca do gol do empate, enquanto o Fluminense não conseguia se organizar ofensivamente. Aos 40 minutos, Marinho invadiu pela esquerda, se livrou da marcação e chutou cruzado, mas a bola saiu.

De tanto insistir, o rubro-negro baiano acabou chegando ao empate, aos 42 minutos. O atacante recebeu cruzamento de Euller, se livrou de Gum e bateu sem defesa para Júlio César. O Fluminense partiu para tentar o terceiro gol e Gustavo Scarpa quase marcou aos 44 minutos, em chute que desviou na zaga baiana e encobriu a meta de Fernando Miguel. Um minuto depois foi a vez de Cícero bater de virada e a bola tirou tinta da trave direita de Fernando Miguel, completamente sem ação, na última jogada importante da partida.

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