Eliminatórias

Furacão de 70 e tecnologia são trunfos da Seleção Brasileira

Jairzinho acompanhou treino na Arena das Dunas, em Natal.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Jairzinho acompanhou o treino da Seleção Brasileira, nesta segunda-feira.
Jairzinho acompanhou o treino da Seleção Brasileira, nesta segunda-feira. ( Lucas Figueiredo/CBF)

SÃO PAULO - Mesmo com duas vitórias em dois jogos e um bom começo, um pouco a mais de sorte nunca é demais para a Seleção Brasileira. A equipe iniciou a semana de preparações para mais dois grandes desafios nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 com duas novidades que prometem ajudar o elenco – a presença de Jairzinho, o Furacão da Copa de 1970, e um equipamento inédito para auxiliar nas observações táticas.

Tricampeão mundial e artilheiro da Copa de 1970, o ex-atacante acompanhou o treino de segunda-feira, na Arena das Dunas, em Natal, e exaltou a presença dos torcedores. O público de dez mil pessoas impressionou o Furacão, que destacou a importância deste apoio.

“Dá (saudade), né? Foram praticamente 20 anos de carreira, de sucesso, diversos títulos… Era maravilhoso. Lembro que na minha época dava três mil pessoas em treino para assistir e nos motivar. É bonito demais receber esse incentivo”, afirmou o agora embaixador da CBF Social, que foi reverenciado por Neymar e Thiago Silva no gramado.

A oportunidade marcou, também, o reencontro de antigos companheiros. Jairzinho foi peça importante na primeira conquista expressiva de Tite como treinador, o Campeonato Gaúcho de 2000, pelo Caxias-RS. Na época, o veterano era diretor de futebol do clube.

Se a presença do Furacão já é um trunfo para a Seleção, as expectativas aumentam ainda mais com a nova ferramenta adquirida pela CBF. O HiPod, uma espécie de mastro com uma câmera no topo e um visor ao alcance dos olhos do operador, foi utilizada pela comissão técnica. A tecnologia permite análises em tempo real com imagens feitas de uma altura de até sete metros, utilizada para captar os detalhes da movimentação do time.

Responsável por operar o equipamento, o analista de desempenho Maurício Dulac registra suas observações sobre cada situação específica e, depois, leva as imagens e análises para o restante da comissão técnica. “Do campo, na mesma altura em que o jogo ocorre, nem sempre é possível observar todas as situações que acontecem no campo de jogo. Com este olhar de cima fica muito mais fácil. Daqui separamos os vídeos que nos interessam para corrigirmos o posicionamento no treino seguinte”, explicou.

Desta forma, o trabalho é otimizado e as chances de se chegar ao esperado, maiores. Para fazer valer a visita e a pesquisa, o Brasil entra em campo nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena das Dunas, contra a Bolívia.

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