Mundial de Futsal

Brasil é eliminado pelo Irã nos pênaltis e amarga pior campanha da história

Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira não chegou às semifinais do Mundial.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
O Brasil, do craque Falcão, foi surpreendido pelo Irã em Bucaramanga.
O Brasil, do craque Falcão, foi surpreendido pelo Irã em Bucaramanga. (Divulgação / Fifa)

BUCARAMANGA (COLÔMBIA) - Pela primeira vez na história, o Brasil foi eliminado antes das semifinais da Copa do Mundo de futsal. Nesta quarta-feira, a equipe de Falcão e cia. Caiu nos pênaltis diante do Irã, após empate por 4 a 4 com bola rolando, e deu adeus ao torneio disputado na Colômbia na fase de oitavas de final.

A pior campanha da Seleção Brasileira em um Mundial havia sido em 2004, quando caiu na semifinal e ficou com a terceira colocação. Com cinco títulos em sete edições do torneio, o time verde e amarelo caiu diante de um time sem grande tradição no futsal, o que torna a eliminação ainda mais histórica.

Após eliminar a grande potência da modalidade, os iranianos terão pela frente na fase de quartas de final o Paraguai, que bateu a Colômbia, dona da casa, por 1 a 0 nas oitavas.

Favorita, a Seleção Brasileira começou a partida marcando forte e pressionando os iranianos. Com oito minutos de partida, Falcão aproveitou cobrança de escanteio de Rodrigo e bateu de primeira para abrir o placar. Quatro minutos depois, o craque fez o segundo, e com estilo, mandando de letra após nova assistência de Rodrigo em cobrança de falta.

Mas o Irã não desistiu e, no minuto seguinte, diminuiu com Tayebi. O gol animou os asiáticos, que pressionaram e por muito não empataram o duelo antes do intervalo. O domínio iraniano não voltou no início do segundo tempo, mas a partida era equilibrada.

Assim como na etapa inicial, o gol brasileiro saiu aos oito minutos com Dieguinho, dando um belo toque por cobertura sobre o goleiro iraniano e fazendo 3 a 1. Porém, o Irã não demorou a responder e, dois minutos depois, Kazemi voltou a diminuir a vantagem brasileira e colocar fogo no jogo.

Os iranianos partiram para cima nos minutos finais e adotaram o goleiro-linha. A tática deu certo: a quatro minutos do fim, Hassan Zadeh bateu, deixou tudo igual e levou o jogo ao tempo extra.

O primeiro tempo da prorrogação foi nervoso e terminou sem gols. Diante das dificuldades, eis que cresce o craque: Falcão aproveitou sobra na área e tocou para o gol para colocar o Brasil novamente à frente do placar. No entanto, a defesa brasileira voltou a vacilar e, no lance seguinte, Keshavarz deixou tudo igual, levando o jogo para os pênaltis.

Rodrigo e Hassan Zadeh anotaram as primeiras cobranças. Na segunda brasileira, Ari mandou na trave, e coube a Sangsefidi colocar o Irã na liderança. Falcão ainda converteu sua cobrança, mas nada adiantou. Esmaeilpour cobrou com precisão, marcou e garantiu a classificação histórica dos iranianos.

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