Série B

Atlético Goianiense e Ceará empatam no Serra Dourada

Com o empate em casa, o Dragão manteve a vice-liderança da Série B.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
Atlético e Ceará seguem no G4 da Segundona.
Atlético e Ceará seguem no G4 da Segundona. (Álvaro de Castro/Atlético-GO)

GOIÂNIA - No jogo que valia a vice-liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, Atlético-GO e Ceará fizeram duelo equilibrado e empataram por 2 a 2 na noite desta segunda-feira, no Serra Dourada, pela 22ª rodada da competição. Os visitantes abriram o placar com o veterano Bill e, melhores na partida, desperdiçaram boas chances de ampliar. O time da casa, portanto, reagiu e virou o marcador ainda antes do intervalo. Mas o experiente atacante alvinegro deixaria tudo igual, novamente de cabeça, na etapa final do confronto.

A agremiação nordestina, porém, não aproveitou a expulsão do atacante Alison, deflagrada no início do segundo tempo. Diferentemente do esperado, o Dragão melhorou mesmo com um jogador a menos e teve as melhores oportunidades para desempatar o placar, que não foi alterado muito em função das boas defesas do goleiro do Vovô, Éverson.

Com o resultado, o Atlético-GO mantém a vice-liderança da Série B, com 38 pontos, três a menos que o primeiro colocado Vasco. O Ceará, por sua vez, estaciona na terceira posição, com 37.

O Dragão voltará a campo no próximo sábado, às 16 horas (de Brasília), para fazer o clássico contra o Vila Nova, no Serra Dourada, mas desta vez como visitante. Já o Ceará receberá o Avaí um dia depois, às 18h30, no Castelão.

O jogo

Após um começo melhor do time da casa, que ameaçou a meta do goleiro Éverson duas vezes logo no início, com Michel e Jorginho, o Ceará aproveitou falha da zaga atleticana para abrir o placar no Serra Dourada. Aos 22 minutos, o atacante Bill desviou de cabeça cruzamento que veio da esquerda e colocou a agremiação alvinegra à frente.

O gol acuou a equipe mandante, que por pouco não levou o segundo gol poucos minutos depois. Primeiro com Bill, exigindo defesa de Kléver em dois tempos, e depois com Charles, que cabeceou quase rente ao chão. Lino, porém, tirou a bola em cima da linha.

Como quem não faz toma, o Atlético-GO chegou à virada em cinco minutos. Aos 39, Gilsinho girou de longe e mandou o chute, indefensável para Éverson. Aos 44, o lateral deslocou o goleiro do Ceará em cobrança de pênalti, marcado por Valdo ter tocado a bola com a mão dentro da área após chute de Pedro Bambu.

Atrás no marcador, o Ceará ainda teve de conviver com outro problema antes de voltar do intervalo. O meia Felipe sentiu o músculo adutor da coxa e não subiu ao gramado para o segundo tempo, sendo substituído por Serginho. No entanto, os alvinegros não se abateram e empataram logo aos dois minutos, quando Bill venceu novamente pelo alto e testou sem chances para Kléver.

Pouco depois, o cenário tornou-se ainda mais favorável para a agremiação de Fortaleza. Isso porque o atacante Alison cometeu falta dura, recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho, deixando o Dragão com um homem a menos para o restante do duelo.

Mesmo com um jogador a menos, o Atlético-GO cresceu na partida e voltou a ameaçar a meta cearense. Aos 15 minutos, Magno Cruz fez fila na intermediária e arriscou para Éverson fazer grande defesa. Em seguida, após escanteio da direita, a bola foi desviada e passou em frente ao gol do time alvinegro. Pelo lado do Dragão, ninguém conseguiu alcançar e colocar para dentro.

Os mandantes continuaram melhores em campo apesar da desvantagem numérica de jogadores. Por duas vezes, o meia Júnior Viçosa, que havia entrado no lugar de Jorginho, exigiu boas defesas de Éverson. O zagueiro Marllon também apareceu para ameaçar a meta cearense, mas se assustou com a bola, que espirrou para fora após cruzamento.

A partir de então, o jogo ficou mais truncado e embolado no meio-campo. Ambas as equipes preferiram se resguardar defensivamente do que arriscar no ataque. Principalmente o Atlético-GO, que atuava com um a menos desde os seis minutos do segundo tempo e aguentou a pressão final dos cearenses.

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