Rio 2016

Yane Marques é eleita a porta-bandeira do Brasil na Olimpíada

Atleta do pentatlo moderno venceu eleição popular. Cerimônia de abertura será na sexta.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
Medalha de bronze no pentatlo, em Londres, será responsável por carregar a flâmula verde-amarela
Medalha de bronze no pentatlo, em Londres, será responsável por carregar a flâmula verde-amarela (Divulgação/ COB)

SÃO PAULO - Após uma votação aberta ao público, composta por três nomes indicados pelo Comitê Olímpico Brasileiro para o possível porta-bandeira do Time Brasil, Yane Marques foi escolhida e será responsável por carregar a flâmula verde-amarela na abertura dos Jogos Olímpicos. A cerimônia será realizada no dia 5 de agosto, no estádio do Maracanã.

“Foram algumas surpresas: Primeiro a indicação e agora a escolha”, afirmou a a atleta, em entrevista à TV Globo, depois do anúncio oficial. “Eu quero ser uma porta-bandeira muito alegre e talvez uma porta-voz, através dessa bandeira, para que o nosso país se una mais. Quero ser uma representante do povo brasileiro”, completou.

A atleta do pentatlo moderno deixou para trás o velejador Robert Scheidt, maior medalhista olímpico brasileiro e o líbero que conquistou o ouro em 2004, além de duas pratas, em 2008 e 2012, Serginho.

Aos 32 anos, a pernambucana, dona de uma medalha de bronze em Londres, estará a frente do país-sede na entrada ao palco das finais das Copas do Mundo de 1950 e 2014. Ela é a segunda mulher a carregar a Auriverde na Parada das Nações: Sandra Pires foi a primeira a fazê-lo, em Sidney 2000.

Scheidt exerceu a função nas Olimpíadas de 2008, em Pequim. Já em 2012, o porta-bandeira foi o hipista Rodrigo Pessoa, que não estará presente no Rio de Janeiro.

Arthur Zanetti, ouro em Londres nas argolas, as jogadoras da seleção feminina de vôlei e Sarah Menezes, do judô, ficaram fora da votação porque competem na manhã do dia 6 de agosto e não vão participar da formalidade.

Confira a lista de todos os porta-bandeiras brasileiros da história:

Antuérpia 1920 – Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo)
Paris 1924 – Alfredo Gomes (Atletismo)
Los Angeles 1932 – Antonio Pereira Lira (Atletismo)
Berlim 1936 – Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)
Londres 1948 – Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)
Helsinque 1952 – Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete)
Melbourne 1956 – Wilson Bombarda (Basquete)
Roma 1960 – Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo)
Tóquio 1964 – Wlamir Marques (Basquete)
Cidade do México 1968 – João Gonçalves Filho (Polo aquático)
Munique 1972 – Luiz Cláudio Menon (Basquete)
Montreal 1976 – João Carlos de Oliveira (Atletismo)
Moscou 1980 – João Carlos de Oliveira (Atletismo)
Los Angeles 1984 – Eduardo Souza Ramos (Vela)
Seul 1988 – Walter Carmona (Judô)
Barcelona 1992 – Aurélio Miguel (Judô)
Atlanta 1996 – Joaquim Cruz (Atletismo)
Sidney 2000 – Sandra Pires (Vôlei de praia)
Atenas 2004 – Torben Grael (Vela)
Pequim 2008 – Robert Scheidt (Vela)
Londres 2012 – Rodrigo Pessoa (Hipismo)
Rio 2016 – Yane Marques (Pentatlo Moderno)

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