RIO DE JANEIRO - Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro já podem se orgulhar de ter entrado para a história como o maior de todos os tempos em um quesito: distribuição de camisinhas. Conforme foi noticiado em publicação desta quinta-feira (19), pelo jornal Folha de S. Paulo, o Comitê Olímpico Internacional distribuirá 450 mil preservativos para atletas, comissão técnica e oficiais.

A quantidade é o triplo do que foi distribuído em Londres 2012, quando o COI bateu o recorde de contraceptivos em uma edição de Olimpíadas. Na época, foram 150 mil preservativos à disposição dos participantes dos Jogos na Inglaterra.

Há a possibilidade de que a quantidade até exagerada de camisinhas distribuídas pelo COI seja justificada pela ameaça do zika vírus. Uma vez que pode ser transmitido através de relações sexuais, o órgão responsável pela realização dos Jogos Olímpios pode ter preferido evitar qualquer risco de atletas levarem o vírus para outras regiões do planeta.

Outra novidade que estará presente no rio 2016 são os preservativos femininos, inéditos em uma edição de Olimpíadas. Com isso, serão 350 mil camisinhas masculinas, 100 mil femininas e mais 175 mil pacotes de lubrificantes.

Desde 1992 há o costume de distribuir preservativos nos Jogos Olímpicos. O ato que se tornou tradição após Barcelona tinha como proposta diminuir o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids, em voga no início dos anos 90. De lá para cá, todas as edições das Olimpíadas contaram com uma grande quantidade de contraceptivos à disposição.

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