SÃO PAULO - Aos 35 anos e com status de ídolo do São Paulo, o zagueiro Diego Lugano não tem receio de apontar os defeitos da equipe que foi vergonhosamente eliminada do Campeonato Paulista pelo Grêmio Osasco Audax. Conforme o uruguaio repetiu insistentemente na segunda-feira, não é possível fugir da “realidade”.
“A realidade é que o campo mostra que a gente, com atuações não tão convincentes, tem feito menos pontos e menos gols do que os nossos adversários. Essa é a realidade”, afirmou Lugano.
O zagueiro se impressionou também com o fato de o São Paulo não ter vencido nem uma partida sequer como visitante em 2016. Em 11 jogos, somaram-se, por exemplo, derrotas para São Bento, Corinthians e Ponte Preta, além daquela para o Audax, pelo Paulista, e empates com Trujillanos e River Plate pela Copa Libertadores da América.
“É uma estatística dura, que marca uma realidade do São Paulo. É uma realidade difícil, mas não podemos nos iludir. Isso mostra as limitações que temos como time. Não devemos ter vergonha quando a realidade fala mais alto”, avisou Lugano.
Para o defensor, no entanto, alguns problemas externos foram decisivos para a irregularidade do time dirigido pelo argentino Edgardo Bauza. Ele apontou principalmente o desagaste físico provocado pela sequência de jogos e o elenco em formação como obstáculos.
“Ninguém no Brasil viajou e jogou tanto quanto o São Paulo. O calendário tem sido bastante duro. É um tema político, com que devemos ficar mais espertos. Qualquer time com essa sequência acaba perdendo jogadores, força e intensidade física, ainda mais quando se tem um elenco reduzido”, chiou Lugano.
O São Paulo ganhará um longo período de descanso caso perca para o The Strongest na noite de quinta-feira, na altitude de La Paz, e seja precocemente eliminado da Libertadores. A estreia no Campeonato Brasileira está marcada apenas para 14 de maio, contra o Botafogo, fora de casa.
“Mas ninguém pensa em perder o jogo de quinta-feira, embora seja uma possibilidade. Não quero pensar nisso”, avisou Lugano, tentando se reanimar para mudar a realidade são-paulina. “Será a última batalha desse primeiro trimestre, talvez o jogo mais difícil de todos. Mas também é uma partida que pode nos dar todas as forças para seguir brigando por coisas grandes. O que aconteceu no Paulista já é passado.”
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