Copa Libertadores

Com dois a menos, Corinthians perde para o Cerro Porteño

Os paraguaios assumiram a liderança do Grupo 8 da Copa Libertadores.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
Jogando em casa, o Cerro Porteño bateu o Corinthians.
Jogando em casa, o Cerro Porteño bateu o Corinthians. (Divulgação / Conmebol)

ASSUNÇÃO (PARAGUAI) - O Corinthians perdeu dois jogadores expulsos, perdeu para o Cerro Porteño e perdeu a liderança do Grupo 8 da Copa Libertadores. Em um jogo no qual o árbitro peruano Diego Haro mostrou muito mais rigor com um dos lados, os donos da casa levaram a melhor por 3 a 2 no estádio Defensores del Chaco, em Assunção.

O triunfo deu sobrevida ao técnico César Farías e a liderança da chave aos paraguaios, que chegaram aos sete pontos. O Corinthians, com seis, está em segundo lugar e terá a revanche na próxima quarta-feira, em Itaquera. Santa Fe, com quatro, e Cobresal, com zero, completam a classificação.

Mais efetivo no primeiro tempo, o time dirigido por Tite abriu o gol com André, que perdeu outras duas oportunidades e foi expulso por duas divididas no alto. Ele viu o cartão vermelho pouco após o empate, em cabeceio do centroavante Beltrán no início da etapa final.

O empate foi mantido até a segunda expulsão, de Rodriguinho, que havia levado o amarelo por reclamação e parou jogada com carrinho. Na sequência, Díaz se livrou de Yago para virar. Beltrán ainda ampliou, e Giovanni Augusto descontou em um pênalti bobo cometido por Valdez.

No fim das contas, poupar mais de meio time e perder o clássico para o Santos não rendeu ao Corinthians nem um ponto na prioritária Libertadores. Além da derrota, Tite voltará do Paraguai com desfalques e com problemas sérios a ser resolvidos em sua defesa, que foi mal. Giovanni Augusto foi muito bem e ganhou pontos.

Time de pouca posse de bola nas duas rodadas anteriores da Copa Libertadores, o Cerro Porteño procurou iniciar a partida de maneira mais agressiva. A estratégia era chegar com força pelos lados – Díaz criava muitos problemas na esquerda – e usar força física na marcação no meio – o juiz Diego Haro colaborava.

O Corinthians também não se limitava a marcar, buscando os passes rápidos no meio e a velocidade de Lucca pela esquerda. Foi dele a primeira oportunidade, em chute na rede pelo lado de fora. Na resposta, Díaz dominou na área, cortou Fagner e perdeu a oportunidade clara em uma defesa de Cássio com os pés.

Diego Haro já havia ignorado uma falta dura e claríssima em Giovanni Augusto e não conseguiu ficar sem assoprar quando Guilherme levou entrada na meia esquerda. A batida de Lucca, aos 12 minutos, não foi a melhor, mas Silva se atrapalhou com o quique da bola. André apareceu para aproveitar o rebote.

O gol não mudou a cara do jogo. O Cerro buscava o ataque e pegava firme no meio, mas eram os visitantes os mais eficientes. Após ajeitada de peito de Giovanni Augusto, André acertou o poste em chute de fora da área. Mais tarde, em boa troca de passes, Giovanni cruzou na medida para André, livre, cabecear fora.

Não houve alterações no intervalo, mas tudo mudou no início do segundo tempo. Aos três minutos, Leal girou com muita facilidade sobre Uendel e cruzou para Beltrán, que ganhou também facilmente de Felipe e cabeceou no ângulo esquerdo. Três minutos depois, André ergueu o pé em dividida e levou um segundo amarelo tão questionável quanto o primeiro.

Tite montou duas linhas de quatro marcadores, com Guilherme à frente delas. E quase viu sua equipe levar a virada em escanteio – Valdez ficou com sobra na cara do gol e parou em Cássio. Guilherme correu o risco de ser o segundo expulso e foi substituído por Romero, aos 15.

As linhas foram mantidas, com Romero na direita e Giovanni Augusto à frente. E Giovanni sofreu uma falta que só não acabou em gol pela conclusão ruim de Yago. A situação se complicou ainda mais aos 27, quando Rodriguinho – que estava amarelado por reclamação – deu carrinho e também foi expulso.

Com nove, o Corinthians sucumbiu rapidamente. Aos 29, após um dos muitos cruzamentos na área alvinegra, Díaz recebeu de Leal, passou por Yago e bateu rasteiro na saída de Yago. Mesmo com a virada, Tite trocou o atacante Lucca pelo zagueiro Balbuena.

Mais um beque em campo não impediu Beltrán de mais uma vez levar grande vantagem sobre Felipe, girando no zagueiro e marcando de pé esquerdo, aos 36. Quando já não havia risco para o Cerro, Diego Haro apontou pênalti bobo de Valdez, que empurrou Yago na área. Giovanni Augusto bateu bem, no canto esquerdo, aos 42.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.