Futebol

Novo presidente da Fifa, Gianni Infantino fala em "nova era"

O novo mandatário da entidade diz estar preocupado com o futuro do futebol.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
Gianni Infantino é o novo presidente da Fifa.
Gianni Infantino é o novo presidente da Fifa. (Divulgação / Fifa)

ZURIQUE (SUÍÇA) - Em meia a escândalos de corrupção e dirigentes presos, a Fifa elegeu, na última sexta-feira, o sucessor do ex-presidente Joseph Blatter. O suíço-italiano Gianni Infantino recebeu 115 votos e venceu a eleição no segundo turno. Em suas primeiras palavras como mandatário supremo da entidade, o presidente se mostrou muito preocupado com o futuro.

“Quero ver escolinhas na África, crianças jogando bola na China, quero ver o futebol crescendo ao redor do mundo, e as pessoas olhando para a Fifa como a Organização que ajuda cada país do mundo a desenvolver o esporte”, disse Infantino.

Após levar a melhor já no primeiro turno, superando o xeque do Bahrein em três votos (88 contra 85), Gianni Infantino não passou sufoco na segunda fase da votação e, com 115 indicações, festejou a promoção ao mais alto cargo do futebol mundial sem maiores tensões. Ali Bin Al Hussein teve apenas quatro votos, enquanto Salman ficou com 88 e Champagne, por sua vez, não recebeu votos.

Uma das promessas do presidente é a de subir a quantia repassada às Federações, que hoje é de US$ 2 milhões (R$ 8 milhões). Para Infantino, se a Fifa não desperdiçar tanto dinheiro, poderá aumentar a quantia para US$ 5 milhões (R$ 20 milhões).

“Primeiro vamos sentar e conversar. Eu tenho uma certa experiência, e nesse tipo de situação, temos que ver como tudo está. Estamos pensando como vamos investir esse dinheiro. Temos que ver onde estamos gastando, e isso pode ser feito facilmente, eu tenho experiência profissional nesse sentido, e ,além disso, estou convencido que uma nova era esta sendo escrita na Fifa”, garantiu.

Ex-secretário-geral da Uefa, e braço direito de Michel Platini, que acabou banido pelo Comitê de Ética da Fifa por ter recebido dinheiro suspeito de Joseph Blatter, Infantino comentou sobre quem deverá assumir seu antigo posto na federação europeia. Para o presidente, a vaga ainda não tem dono.

“Tenho algumas ideias sobre a posição de secretário-geral, mas certamente não vamos falar disso agora. É uma decisão do conselho da Fifa. Quero ter um secretário muito forte, isto estava claro no meu manifesto, e eu acredito nisso”, afirmou o presidente.

O suíço finalizou sua primeira coletiva no cargo maior da Fifa se opondo ao rótulo de “candidato europeu”, e reiterou que irá olhar para todos os continentes.

“Não concordo que o futebol esteja dividido, a eleição foi uma competição mas não uma luta. Foi uma competição esportiva, você ganha ou perde, depois a vida continua. Não sou um candidato da Europa, sou universal. Quero focar no futebol”, concluiu Infantino.

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