Corrida de São Silvestre 2015

Etíope vence a 2ª seguida e conquista o tri da SS feminina; Sueli é 4ª

Desta vez, porém, Sueli Pereira, atleta brasileira, terminou com o quarto.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

SÃO PAULO - Não foi em 2015 que o Brasil voltou a colocar uma de suas atletas no lugar mais alto do pódio da Corrida Internacional de São Silvestre. Em sua 91ª edição, realizada nesta quinta-feira, dia 31, a prova de rua mais tradicional da América Latina foi vencida pela etíope Yimer Wude Ayalew, campeã também em 2008 e 2014, faturando R$ 80 mil de premiação.

Mesmo sem o título, o Brasil ao menos melhorou sua classificação em relação a 2014, quando Joziane Cardoso foi a mais bem posicionada, em oitavo lugar. Desta vez, porém, Sueli Pereira, atleta do Cruzeiro, terminou com o quarto posto após liderar boa parte da prova. Ela foi seguida pela própria Cardoso, que completou o pódio.

Os primeiros minutos de prova não foram diferentes do que normalmente acontece em cada prova, em que as integrantes do pelotão de elite correm juntos. No entanto, a partir do quilômetro 4, a brasileira Roselaine Sousa, que treina na equipe de Márcia Narloch, imprimiu ritmo forte e se distanciou das principais competidoras, assumindo a liderança nas redondezas do Estádio Pacaembu.

No entanto, chegando à metade do percurso de 15km, Roselaine já não estava mais na ponta, que era dominada por nove fundistas, entre elas as brasileiras Sueli Pereira e Joziane Cardoso, além da atual campeã, a etíope Yimer Wude Ayalew, e as quenianas Maurine Kipchumba, vencedora de 2012, e Carolyne Komen.

Já na parte em que as atletas passam pelo cruzamento das Avenidas Ipiranga e São João, no centro de São Paulo, atingindo o décimo quilômetro do percurso, Sueli apareceu um pouco à frente das rivais africanas e de sua compatriota Joziane, cenário sustentado quando elas passaram pelo Theatro Municipal, na região da Sé.

No ponto mais crítico da prova, na subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, altura do quilômetro 12, cinco corredoras se mantiveram no primeiro pelotão, entre elas as duas brasileiras. Só que nos últimos 600 metros, as atletas africanas se desgarraram, com a disputa sendo concentrada entre a etíope Ayalew e a queniana Delvine Meringor.

Na reta final da Avenida Paulista, Ayalew, campeã de 2014, repetiu o feito do ano passado e apertou o passo nos instantes finais para conquistar pela segunda vez a São Silvestre. Sueli e Joziane, que caíram de rendimento nos metros finais, terminaram na quarta e quinta colocações, respectivamente.

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