Futebol

Em entrevista, Guerrero nega título de salvador do Flamengo

O atacante marcou apenas quatro gols em seu primeiro ano no Rubro-Negro.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
(Gilvan de Souza/CRF)

RIO DE JANEIRO - Contratado pelo Flamengo no meio da temporada para ser o craque e goleador do time, Paolo Guerrero rechaçou o título de salvador da pátria. O atacante teve um início promissor no novo clube, mas caiu de rendimento e marcou apenas quatro gols com a camisa rubro-negra. Mesmo assim, o peruano fez questão de ressaltar a subida do Flamengo na tabela do Campeonato Brasileiro desde que ele chegou à equipe.

“Não sou o salvador. Falei isso desde o início. Quando cheguei o time estava em penúltimo e no final da temporada acabamos em 12º lugar. Mas isso não é só mérito meu”, afirmou o jogador em entrevista ao jornal alemão Bild.

Guerrero atuou por seis anos na Alemanha antes de ser contratado pelo Corinthians, em 2012. Em solo alemão, o atacante jogou por Hamburgo e Bayern de Munique. No Timão, o atleta foi destaque da conquista do Mundial de Clubes, marcando gols nos dois jogos que o Alvinegro fez na competição. O jogador fez um balanço da carreira e disse que atualmente tem se dedicado mais.

“Ao longo dos anos eu pude me conhecer. Se eu me conhecesse antes, minha carreira teria sido diferente. Agora eu tenho me dedicado diariamente. Antes eu não fazia muito por mim. Eu treinava, fazia o que o treinador me pedia, mas quase nunca trabalhava para mim. Com o tempo você sabe o que realmente precisa. Claro, eu gostaria de ter 22, 23 anos e ter essa consciência. Assim, eu poderia ter a performance ideal”, avaliou.

O peruano garantiu ainda estar em processo de adaptação ao Rio de Janeiro e afirmou não conhecer muito da cidade além da praia, que vê toda vez que sai de casa. Por outro lado, o jogador comentou sobre São Paulo, destacando o tamanho da cidade e a diversidade de serviços encontrados na capital paulista.

“Estou no Rio há poucos meses. A única coisa que reparo quando saio de casa, e que eu conheço, é a praia. Por isso ainda não sei como é a vida no Rio. Mas posso falar de São Paulo. É uma cidade grande e onde você pode encontrar tudo. Mas depende do que um jogador de futebol busca”, declarou.

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