SÃO PAULO - Fernando Alonso registrou o oitavo melhor tempo nos treinos livres dessa quinta-feira. Entretanto, o espanhol, acostumado a brigar pelas primeiras posições do grid, se queixou do sistema ERS da McLaren, mecanismo responsável pela recuperação de energia do veículo. Em comunicação com os mecânicos da equipe por meio do rádio Alonso não se mostrou satisfeito, já que o circuito mexicano exigirá eficiência da equipe inglesa.

O piloto ressaltou que a parte do circuito em que o carro perde mais potência é justamente na reta, quando se atinge a velocidade de 328 km/h. Sem poder contar com um ERS de máximo rendimento, Alonso começa a prever dificuldades para ultrapassagem nesta corrida. “É uma reta muito larga em que vamos ao topo sem mover o volante e onde perdemos sete décimos”.

O chefe da Honda, fornecedora dos motores da McLaren, admitiu que o principal problema do motor é o sistema que gera eletricidade, que é armazenada em uma bateria, empurrando a transmissão do carro junto com o motor de combustão. Yasuhisa Arai comentou que os circuitos de retas largas prejudicam o rendimento do carro.

“O principal problema está no ERS. Nos circuitos com retas largas a potência extra do ERS não funciona bem e isso significa que perdemos uns 160 cavalos. Essa perda é muito maior do que podemos ganhar com o motor de combustão”, disse o principal nome da Honda na Fórmula 1.

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