Parabéns, Rei!

Eterno ídolo brasileiro, Rei Pelé completa 75 anos nesta sexta-feira

Pelé chegou a parar uma guerra civil, na Nigéria, em 1969.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
Pelé, na clássica foto em que o suor toma a forma de um coração.
Pelé, na clássica foto em que o suor toma a forma de um coração. (Luiz Paulo Machado)

SÃO PAULO - O dia 23 de outubro é especial no calendário do esporte. É a data em que o Rei do Futebol completa aniversário. Nascido na cidade mineira de Três Corações em 1940, Vossa Majestade atende pelo nome de Edson Arantes do Nascimento, mas imortalizou-se como Pelé. Nesta sexta-feira, ele faz 75 anos.

Descoberto pelo ex-jogador Waldemar de Brito em Bauru-SP, o craque encantou o Santos em poucos treinos. Logo surgiram projeções sobre o destino daquele negro franzino e um tanto acanhado, a maioria cravando-o como o futuro melhor jogador do Brasil. Todo palpite acabou sendo modesto demais.

Campeão de 26 torneios oficiais com o Peixe, Pelé extrapolou fronteiras. Acumulou dez títulos paulistas, quatro taças do Rio-São Paulo e outras cinco do Campeonato Brasileiro (então chamada de Taça Brasil). Isto para não falar do bicampeonato sul-americano e dos dois troféus intercontinentais vencidos sobre Benfica e Milan, entre 1962 e 63.

Pelé fez 58 gols em um Paulistão, uma marca insana que nunca foi e parece cada vez mais improvável de ser superada. O Rei alcançou a milésima rede balançada com apenas treze anos de carreira, em 1969. Naquela década não foram raros os anos em que passou dos cem gols, rendendo um amontoado de taças ao Peixe.

No entanto as glórias do camisa 10 foram ainda mais brilhantes com a camisa canarinho. O Tricampeonato mundial, de 1958, 62 e 70, nunca foi igualado. O protagonismo em todas estas Copas do Mundo não só eleva Pelé ao patamar mais alto entre os craques, mas também faz com que mereça um altar.

Por mais espantosos que sejam, porém, os números não são suficientes para contar sua importância. Tamanha a idolatria que tinha em qualquer canto do mundo, Pelé chegou a parar uma guerra civil, na Nigéria, em 1969. Nos Estados Unidos virou o ícone de um esporte antes ignorado pelo país. Pelé foi ídolo de todas as nações, aplaudido em qualquer gramado que pisasse. Um jogador imcomparável, o Atleta do Século. Dá-lhe Pelé, o nosso Rei!

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