RIO DE JANEIRO - Enfim aproveitando o mau momento vivido pelo Vitória, o Botafogo fez 4 a 0 no Atlético-GO na última terça e recuperou a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro após a 21ª rodada. Mas a vantagem para quem está fora do G4 é tão pequena que, no momento, a ponta da classificação significa bem pouco para o técnico Ricardo Gomes.

Ainda se mostrando inseguro por conta da instabilidade da equipe em termos de resultado, o comandante do Glorioso ainda citou a falta de entrosamento com o elenco como um obstáculo a ser superado, mas destacou a necessidade de seguir somando pontos para abrir vantagem.

“Quero aumentar a distância para resolver o assunto, porque o Botafogo não é time para ficar nesta situação. Pela primeira vez o Botafogo perdeu duas partidas seguidas (contra Paysandu e CRB). Isso é preocupável, mas é a vida. Com um mês o pessoal já está questionando. Ainda estou conhecendo o time, os jogadores estão me conhecendo” argumentou o técnico na tentativa de amenizar questionamentos.

O pedido de parcimônia aos críticos é acompanhado da receita para disparar na Segunda Divisão. Uma única vitória nos últimos sete jogos longe de casa irrita Gomes, ainda mais porque o próximo compromisso em território adversário é frente ao vice-líder Vitória, e se configura em um duelo direto pela liderança.

“Não tem mágica. Temos de pensar nos três pontos e resolver. Esse equilíbrio que nós falamos, temos de sair dele da melhor forma, mantendo a liderança. É importante, mas quero uma maior distância”, projetou o técnico, que deixou para o treino da tarde desta quinta a definição sobre o time que vai a campo em Salvador (BA).

O padrão que acompanha o desenrolar da Série B tem sido o da inconstância. Basta um dos candidatos ao acesso alcançar a primeira posição para logo somar tropeços e perder lugar. Este contexto aproxima demais as equipes que brigam para subir, sendo que entre o líder Botafogo e o sétimo colocado Náutico a distância é de três pontos.

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