Demitido

Cristóvão Borges não resiste a novo tropeço e deixa o Fla

Técnico ficou pouco mais de dois meses no comando do Flamengo.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h40
Cristóvão Borges deixa comando do Flamengo após pouco mais de dois meses no cargo.
Cristóvão Borges deixa comando do Flamengo após pouco mais de dois meses no cargo. (Gilvan de Souza / Flamengo)

RIO DE JANEIRO - A derrota para o Vasco na última quarta, clube que Cristóvão Borges também dirigiu, foi a fagulha que bastava para tocar fogo na campanha do treinador à frente do Flamengo. Contratado para substituir Vanderlei Luxemburgo no final de maio, Cristóvão comandou o Rubro-Negro em 19 jogos, somando oito vitórias, nove derrotas e dois empates em pouco mais de dois meses no cargo, mas sucumbiu à pressão externa e interna para abandonar o cargo.

Mesmo com o diretor Rodrigo Caetano dando garantias quanto à manutenção no comando técnico, após a derrota para o Vasco, Cristóvão se mostrou farto das cobranças e pediu demissão, que foi acertada em comum acordo com a diretoria flamenguista em reunião nesta manhã. Hostilizado por parte da torcida nos estádios e também nas redes sociais, o técnico não era unanimidade nem no Conselho Gestor do clube.

A campanha regular no Campeonato Brasileiro, com oito derrotas, sete vitórias e um empate, coloca o Flamengo estacionado no meio da tabela, ocupando a 13ª posição, com 23 pontos. E não traduz os anseios da diretoria, que investiu pesado para reconfigurar o setor de ataque do time, contratando Paolo Guerrero, Emerson Sheik e Ederson, entre outros.

O aproveitamento de 45,8% dos pontos no nacional não foi o bastante para segurar Cristóvão Borges no cargo, que estreou pelo Flamengo no Brasileiro justamente contra seu último clube, o Fluminense, perdendo por 3 a 2 em jogo movimentado. O retrospecto ruim do treinador contra os ex-clubes, inclusive, não para por aí: contra o Vasco foram duas derrotas, uma pelo Brasileirão e outra, na última quarta, pela Copa do Brasil.

Foi justamente o resultado adverso pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil que custou o cargo do treinador. Em reunião na manhã desta quinta, ficou decidido, em comum acordo entre técnico e diretoria, o término do contrato. Especula-se que Oswaldo de Oliveira, técnico que nos tempos de Palmeiras já tinha admitido vontade de comandar o Rubro-Negro, é um dos nomes sondados para ocupar o cargo.

De imediato, a solução deverá ser Jayme de Almeida. Convocado para ‘apagar o incêndio’ após a saída de Vanderlei Luxemburgo, Jayme deve voltar ao comando provisoriamente para a partida contra o São Paulo, no fim de semana, que marca o início do returno do Brasileirão, e contra o Vasco, já na próxima semana, pelo jogo de volta da Copa do Brasil.

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