Esporte

Ministério do Esporte vai investir em pistas de atletismo por todo o país

Planejamento inclui quinze pistas de atletismo em onze Estados brasileiros.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44
Brasil vai investir em pistas e complexos de atletismo para promover a prática do esporte no país.
Brasil vai investir em pistas e complexos de atletismo para promover a prática do esporte no país. (Divulgação)

BRASÍLIA - Pensando na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o Ministério do Esporte investiu mais de R$ 70 milhões em pistas de atletismo no país. Ao todo, o planejamento inclui quinze pistas de atletismo em 11 Estados brasileiros, sendo nove delas para o uso de seleções estrangeiras que vierem para a competição no próximo ano.

A iniciativa integra a Rede Nacional de Treinamento, projeto que busca deixar um legado esportivo no país após os Jogos Olímpicos e é realizado em parceria com governos estaduais e municipais, além de universidades, clubes e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

“A nossa intenção é que, com o passar dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, essa rede nos permita democratizar e popularizar o esporte para a base. Teremos os Centros de Iniciação ao Esporte e, também, outras estruturas menores que vão contar com o suporte tanto do Centro Olímpico de Treinamento, no Rio de Janeiro, como dos centros de treinamento que vamos criar nos estados”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.

Além das pistas que devem ser construídas a tempo dos Jogos Olímpicos, outras 30 pistas também entram no planejamento a longo prazo. A Rede Nacional de Treinamento busca interligar as instalações e atender diversas modalidades. O investimento total nas obras é estimado em R$ 160 milhões.

Os Centros de Iniciação ao Esporte (Cies) também integrarão a rede, abrigando minicomplexos de atletismo de 100 metros, com o objetivo de realizar um trabalho de base. O investimento nesses centros é parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve custar R$ 600 milhões aos cofres públicos.

“As pistas podem contribuir de forma excepcional para a popularização do atletismo, se forem abertas para atletas treinarem e para as atividades das federações, de forma a se ter escolinhas e a sequência de treinamento nas diversas categorias. A utilização se dará em função da necessidade de cada federação, tanto para treinamento como para a realização de competições”, disse o superintendente técnico da CBAt, Martinho Santos.

Para o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, a ideia do projeto é utilizar do legado dos Jogos Olímpicos para beneficiar o restante do país.

“Estamos construindo um legado em todo o país e, com isso, vamos nacionalizar o benefício dos Jogos, que vai ter impacto grande na democratização do esporte. As pessoas terão acesso às condições adequadas para a prática esportiva e isso vai reduzir a desigualdade entre as regiões. Essas ações estão espalhadas em projetos que vão desde o esporte de base até o altíssimo rendimento”, explicou.

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