Campeonato Paulista

Reforço, Vágner Love exalta torcida do Corinthians

'Pra mim, é a melhor torcida do Brasil hoje', disse o atacante.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

SÃO PAULO - Apresentado na tarde de sexta-feira, Vagner Love recebeu muito sorridente a camisa do Corinthians das mãos do dirigente Edu Gaspar. Dez anos após o quase acerto de 2015, o atacante se mostrou bastante satisfeito por finalmente vestir preto e branco e, mesmo nunca tendo negado ser flamenguista de infância, colocou a Fiel no mais alto patamar das torcidas brasileiras.

“Para mim, é a melhor do Brasil hoje. Indiscutível. Eles incentivam, dão apoio. Se não ganhou o jogo, dependendo de como foi, estão no direito de vaiar. Mas, quando uma torcida incentiva do início ao fim, dificilmente o atleta vai deixar de lutar, de correr, porque são pais de família como a gente ali. O cara deixar de comprar o leite do filho para assistir ao jogo do Corinthians. O mínimo é retribuir”, afirmou o carioca.

Mesmo quando o time não ganha, apontou o atacante, os torcedores se colocam ao lado dos jogadores, desde que se sintam representados em campo. O exemplo claro para ele foi a eliminação alvinegra diante do Flamengo na Copa Libertadores de 2010. Love fez o gol que eliminou o Corinthians e se arrepiou com o Pacaembu cantando o hino do clube ao apito final.

“Esse jogo da Libertadores mesmo é um exemplo. E outros que já vi. Gosto de assistir a jogos de futebol, independentemente do time. E a torcida do Corinthians é do melhor jeito. Incentiva do início ao fim. Espero que continuem assim e façam da nossa área um caldeirão. Que os adversários tremam na base quando virem aquela torcida”, sorriu o jogador.

Love acompanhou pela televisão a vitória por 4 a 0 sobre o Once Caldas, na semana passada. No dia seguinte, viu a possibilidade de “fazer parte do bando”, como repetiu diversas vezes, em óbvio esforço para se aproximar dos torcedores. “O Edu bateu na porta da minha casa e eu não pensei duas vezes. Falei: ‘Edu, vambora, quero ficar louco igual a eles’”, narrou.

O atacante de 30 prometeu que a prática será condizente com o discurso. “Lutar, não deixando bola perdida”, é seu plano em preto e branco. Justamente pela experiência no Flamengo, ele se vê bem preparado para atuar em um clube de massa. Qualquer rejeição – pelo gol da eliminação de 2010 ou pelo passado no arquirrival Palmeiras – será quebrada em campo.

“Vou mostrar por que o Edu bateu na porta da minha casa para me trazer. Estou com muita vontade jogar, muito motivado. Não vim do rival para cá. Vim da China para cá. E tenho que mostrar que estou com vontade de jogar”, afirmou, vestindo orgulhosamente a roupa que não pôde usar há dez anos. “A camisa caiu muito bem, né? Eu achei.”

Já no final da apresentação de Love, surgiu seu filho, Vagner, de 10 anos, acompanhado do coordenador técnico Alessandro. Com alguma timidez, devidamente uniformizado, o garoto ganhou um abraço caloroso do pai. De acordo com o jogador, toda a sua família comemorou bastante o acerto até o meio de 2016.

“Estou vendo agora, pela primeira vez. Nesta semana de acerto, ele estava longe. Minha família ficou feliz. Minha mãe, minha irmã. Tenho até um vídeo da minha mãe gritando: ‘Aqui tem um bando de louco, louco por ti, Corinthians’. É bom, porque agora a gente fica um pouquinho mais próximo”, sorriu.

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