Série A

Cruzeiro empata sem gols com o Sport, mas segue líder com folga

Time mineiro chegou aos 53 pontos, enquanto o Sport tem agora 36.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
Sport e Cruzeiro empataram sem gols neste sábado.
Sport e Cruzeiro empataram sem gols neste sábado. (Anderson Stevens/LightPress)

RECIFE - O torcedor do Sport que marcou presença neste sábado, na Arena Pernambuco, acompanhou um duelo de muita marcação e entrega contra o líder Cruzeiro. O Leão se fechou bem, e ainda conseguiu criar chances de gol contra o líder do Brasileiro, mas a noite não era dos atacantes e o placar ficou na igualdade sem gols.

O time de Eduardo Baptista se mostrou disciplinado taticamente, o que chegou a irritar os jogadores do Cruzeiro em alguns momentos, já que os espaços não apareceram com frequência. Apesar do empate, os cruzeirenses seguem na liderança do Brasileiro com folga, 53 pontos contra 44 do Internacional. Já o Sport vai aos 36 pontos e continua sonhando com um lugar no G4.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro terá compromisso contra o Internacional, jogo no próximo sábado, no Mineirão, mas antes a Raposa joga pela Copa do Brasil encarando os potiguares do ABC, no Gigante da Pampulha. Já o Sport volta a campo também no sábado, visitando o Corinthians, em São Paulo.

O jogo

O duelo na Arena Pernambuco começou com equilíbrio de forças. Mesmo atuando fora de casa o Cruzeiro não muda muito a maneira de jogar, sempre procurando ter a bola nos pés, e foi exatamente isso que a Raposa procurou fazer. Vivendo um bom momento no Brasileiro, o Sport não se intimidou e também procurou agredir gerando um bom jogo.

Aos 11, os cruzeirenses quase abriram o placar em chute de fora da área de Marquinhos, que passou à direita de Magrão. Com as duas equipes se empenhando muito na marcação, principalmente no meio-campo, a alternativa encontrada por Leão e Raposa foi abusar das jogadas pelos lados do campo e nos tiros de média e longa distância.

Percebendo a dificuldade do jogo, a torcida do Sport resolveu jogar com o time, vaiando as jogadas da equipe visitante e tentando empurrar os Rubro-Negros para o ataque. Com o passar do tempo, o desenho da partida ficou bem evidente, mostrando o Sport quase sempre atrás da linha da bola, mas com a saída rápida nos contra-ataques.

Dessa forma, o Cruzeiro não conseguiu encontrar os espaços que as equipes que jogam em casa costumam dar aos mineiros. O técnico Marcelo Oliveira orientou os comandados a terem paciência, girando a bola de um lado para outro. Assim, os celestes chegaram com perigo algumas vezes, mas sem sucesso nas conclusões.

No melhor lance do Sport no primeiro tempo, o avante Neto Baiano finalizou cruzado, mas pressionado por Manoel mandou sobre o travessão de Fábio. O Cruzeiro respondeu em tiro de Nilton, que tinha endereço certo, mas Magrão se esticou todo garantiu o empate nos primeiros 45 minutos.

Na volta do intervalo, os dois times voltaram mais animados para perseguir o gol. O Cruzeiro adiantou as linhas de marcadores e passou a marcar o Sport no campo de defesa dos donos da casa, forçando os erros do Leão. A estratégia deu resultado algumas vezes, mas faltou capricho nas conclusões.

Para ameaçar a meta de Fábio, o time de Eduardo Baptista usou em excesso as bolas esticadas da defesa direto para o ataque, mas os defensores celestes levaram a melhor na maioria das vezes. Diego Souza se mostrou o jogador mais perigoso no ataque, porém, como estava quase sempre isolado precisou tentar os lances individuais, com pouco sucesso.

Na tentativa de mudar o panorama da partida, Marcelo Oliveira trocou o apagado Everton Ribeiro por Marlone e Marcelo Moreno por Dagoberto, buscando mais inspiração ofensiva. Mesmo com a alteração, o jogo continuou com as equipes priorizando a marcação, com as chances de gol ficando cada vez mais raras.

Com a proximidade do fim do jogo, Cruzeiro e Sport aparentaram satisfação com o empate, e o duelo passou a ficar cadenciado, de forma lenta. Os ataques praticamente foram extintos. A sensação que fica é que os dois times poderiam continuar a partida por horas que o gol não iria aparecer.

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