SÃO LUÍS – Após perder para o Boa Esporte por 2 a 1, de virada, no último sábado (16), o Sampaio criticou a organização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por meio de nota, publicada no início da tarde desta segunda-feira (18), a direção tricolor não poupou críticas à CBF. Entre as principais criticas, está a logística imposta pela entidade máxima do futebol.

De início, a nota trata da viagem exaustiva feita pela delegação sampaína à cidade de Varginha-MG, local da partida contra o Boa Esporte. “O diretor de futebol, Vinicius Saldanha, está muito revoltado com a logística imposta pela CBF ao Sampaio Corrêa. Foram 15 horas de viagem, na sexta-feira, para que a equipe chegasse a Varginha, Minas Gerais, para enfrentar o Boa Esporte. 10 horas de avião e mais 5 horas de ônibus, de Belo Horizonte até a cidade onde ocorreu o jogo. Uma viagem extremamente cansativa para os jogadores e comissão técnica”.

A nota destaca ainda o tempo de duração da viagem de volta à capital maranhense e tempo a mais que o Santa Cruz terá mais tempo para se preparar para o confronto desta terça-feira (19), no Estádio Castelão, em São Luís. “A odisseia de retorno à São Luís durou outras 15 horas, fazendo com que a equipe ficasse quase 24 horas sem dormir. Enquanto isso, o Santa Cruz teve o seu jogo contra o Bragantino adiado pela CBF, dando ao time mais tempo para descansar.

O Sampaio enfrenta nesta terça (19) o Santa Cruz, uma reedição da final da Série C de 2013. O time maranhense não vence a três rodadas, a última vitória tricolor foi contra o Vila Nova, partida válida pela décima terceira rodada. De lá, pra cá, o tricolor empatou com a Ponte Preta, no Castelão, e perdeu para Joinville e Boa Esporte fora de casa.

Leia nota na íntegra

O diretor de futebol, Vinicius Saldanha, está muito revoltado com a logística imposta pela CBF ao Sampaio Corrêa.

Foram 15 horas de viagem, na sexta-feira, para que a equipe chegasse em Varginha, Minas Gerais, para enfrentar o Boa Esporte. 10 horas de avião e mais 5 horas de ônibus, de Belo Horizonte até a cidade onde ocorreu o jogo. Uma viagem extremamente cansativa para os jogadores e comissão técnica.

O presidente, Sergio Frota, fez de tudo para adiantar a saída para quinta, mesmo tendo que arcar com os custos de passagem, mas não haviam vagas disponíveis no voo.

Como se não bastasse, na volta, a equipe saiu do estádio por volta das 23h30, chegou ao hotel às 00h30, jantou e teve que partir para Belo Horizonte às 4h da madrugada, pois o voo de volta, marcado pela CBF, sairia da capital às 10h40.

A odisseia de retorno à São Luís durou outras 15 horas, fazendo com que a equipe ficasse quase 24 horas sem dormir. Enquanto isso, o Santa Cruz teve o seu jogo contra o Bragantino adiado pela CBF, dando ao time mais tempo para descansar.

Ou seja, além de lutar dentro de campo, o Sampaio Corrêa luta muito do lado de fora. Contra a falta de recursos, contra a logística da Confederação Brasileira de Futebol e contra times muito mais estruturados, que recebem patrocínios polpudos do poder público e da iniciativa privada.

É por isso que se faz muito importante a participação do torcedor em cada jogo que a “Bolívia Querida” disputa em casa. Para que a equipe ouça o grito de incentivo vindo das arquibancadas e para que o clube tenha mais renda para ajudar com as enormes despesas do dia-a-dia.

Amanhã, o Sampaio enfrenta o Santa Cruz às 19h30 no Castelão e os ingressos estão à venda, inteira e meia, em todos os postos autorizados.

Agradecimento especial

A equipe Sampaio Corrêa deixa aqui seu agradecimento aos torcedores que estiveram no aeroporto Marechal Cunha Machado para receber a equipe. Nesse momento difícil, o apoio da nossa torcida é fundamental para o clube.

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