Tênis

Bellucci celebra volta ao top 100 em SP e quer manter evolução

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57

SÃO PAULO - A classificação para as quartas de final do Aberto do Brasil levou Thomaz Bellucci de volta ao top 100 do ranking mundial, faixa que o tenista deixou em julho do ano passado. Algoz do austríaco Andreas Haider-Maurer na noite desta quinta-feira, ele pretende manter a evolução para retornar à elite da lista da ATP.

“Estou muito feliz por voltar ao top 100. É onde tenho que estar. Não posso deixar acontecer o mesmo que no ano passado, quando tive uma série de derrotas seguidas. É hora de pegar a confiança que estou ganhando nessas partidas para subir meu nível de jogo”, afirmou.

Bellucci chegou a alcançar a 21ª colocação do ranking mundial em julho de 2010. Atrapalhado por lesões, no entanto, deixou o top 100 na metade do ano passado e bateu na 168ª posição no mês de outubro, quando começou a trabalhar com o espanhol Francisco Clavet.

“Se eu quiser voltar ao grupo dos 50, 30 melhores, preciso continuar evoluindo”, disse Bellucci, que admitiu certa inconsistência no triunfo por 7/6 (7-4), 5/7 e 6/3 diante de Haider-Maurer. “Estando em 30º ou em 100º do mundo, a confiança é diferente. Você não tem aquela convicção e foi isso que faltou hoje para eu matar o jogo em dois sets”, afirmou.

Bellucci dominou os games iniciais da partida, mas precisou do tie-break para vencer o primeiro set. Obrasileiro diminuiu o ritmo na segunda parcial e acabou derrotado por Haider-Maurer, mas voltou a controlar a situação na terceira e garantiu a vitória, que não o deixou totalmente satisfeito.

“Jogando com adversários de alto nível, não posso cair tanto de intensidade como hoje. O saque me ajudou muito a continuar na partida (acertou 16 aces). Estou contente por ter vencido, mas sei que ainda tenho muito a melhorar”, reiterou o brasileiro, adversário do eslovaco Martin Klizan nas quartas de final em São Paulo.

Thomaz Bellucci chegou a se inscrever nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, mas deve abrir de tentar jogar os torneios disputados em piso rápido nos Estados Unidos caso se classifique para as semifinais do Aberto do Brasil, marcadas para sábado.

“Se eu jogar no final de semana aqui, já fica muito em cima para Indian Wells (o quali começa na terça-feira). O piso é diferente e estou vindo de jogos muito desgastantes. Ainda tem chão para que eu possa entrar nos Masters 1000. Com uma série de vitórias, quem sabe em dois ou três meses já posso beliscando para entrar entre os 50 do mundo”, afirmou.

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