Futebol

Palmeirense na infância, Diogo avisa: "Não chego para ser mais um"

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h59

SÃO PAULO - Principal reforço entre os três anunciados oficialmente pela diretoria até agora, Diogo não quer assumir papel de coadjuvante no centenário palmeirense. Embora com a camisa 17, já que a 7 segue à espera da renovação de Leandro ou de outro nome, o ex-jogador da Portuguesa diz que torceu pelo Verdão na infância e, por isso, está disposto a se colocar como um dos destaques.

“Não vim para ser mais um. Vim para respeitar o espaço de cada um e mostrar o meu valor também. Quero jogar como na Portuguesa tanto antes de ser vendido como no ano passado e da mesma forma pela qual me tornei ídolo no Olympiacos jogando grandes campeonatos como a Champions”, apontou.

O atacante até titubeou, mas ressaltou que era palmeirense, apesar de sempre lembrar da Lusa, onde se tornou profissional. “Tenho uma identificação muito grande com a Portuguesa, não tem como esconder. Mas, na infância, eu era palmeirense. Deve ter até foto minha com a camisa do Palmeiras no álbum da minha avó. Meus familiares são palmeirense, tenho um tio fanático pelo Palmeiras.”

Com o estímulo de vestir a mesma camisa que usou quando era criança, Diogo quer provar que não é uma promessa frustrada. Apontado como um dos principais nomes do futuro do futebol brasileiro, Diogo foi a venda mais cara da história da Portuguesa ao ser vendido em 2008 por 9 milhões de euros para o Olympiacos. Chegou a se destacar na Grécia, mas, desde 2010, foi discreto em todos os clubes que passou até voltar ao Canindé no ano passado.

“No Flamengo, cheguei em um tempo muito conturbado, com a saída do Adriano e o caso Bruno. Foram os piores seis meses da minha carreira. No Santos, foi mais falta de sorte. Comecei jogando bem, disputando os primeiros jogos do Paulistão e da Libertadores, mas tive uma lesão muito séria, sem jogar por quase quatro meses e acabei perdendo espaço porque o time embalou de vez”, justificou o jogador que, mesmo quase imperceptível, tem no currículo o Paulista e a Libertadores de 2011 pelo Santos.

O jogador até fica bravo com as contestações ao seu futebol. “Parece que tenho 35 anos. Sou jovem ainda, tem muita coisa para acontecer na vida e no futebol. É mais uma grande oportunidade, estou muito feliz e contente mesmo de estar aqui no ano do centenário do clube, mas não é a minha última em um time grande. Parece que querem encerrar a minha carreira”, reclamou.

O palmeirense de infância só quer fazer a festa pessoal e coletiva no centenário alviverde. “Estou trabalhando muito forte na pré-temporada para fazer um bom ano mesmo, sem lesões. Mostrando o mesmo futebol do ano passado, acredito muito que será um ano de consolidação”, apostou.

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