Esportes Olímpicos

Nuzman coloca recorde de medalhas como incentivo até Rio-2016

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h59

RIO DE JANEIRO - O Brasil começou bem seu ciclo de trabalho para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016. Em 2013, atletas do País conquistaram 26 medalhas em Campeonatos Mundiais, ou similares, em provas olímpicas, o que para Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), serve de incentivo para os esportistas manterem o ritmo forte nos próximos anos. O número é um recorde para inícios de ciclos olímpicos.

O ano esportivo nacional foi encerrado oficialmente na noite desta terça-feira, com a cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico, em São Paulo, aos melhores atletas de cada modalidade e também da temporada. No feminino, a nadadora Poliana Okimoto, dona de três medalhas no Mundial de esportes aquáticos, levou a honraria. No masculino, o vencedor foi o velejador Jorge Zarif.

“Essas medalhas vão servir de incentivo para mostrar que é possível. Talvez essa seja a grande fronteira para um atleta, ele sentir que tem condições de chegar. O mais importante que existe para um atleta é ele saber que pode e confiar para chegar ao resultado que pretende”, afirmou Nuzman.

Segundo o presidente do COB, o desempenho dos atletas brasileiros em 2013 ainda não serve como parâmetro para os Jogos Olímpicos de 2016 por conta do período que ainda falta para o evento carioca. Como a temporada passada foi de Olimpíadas, alguns esportistas ficaram afastados de competições este ano para se recuperar de lesões.

Em 2013, o Brasil ficou entre os dez países com mais medalhas em provas olímpicas de Campeonatos Mundiais ou similares. Esta é justamente a meta de desempenho do COB para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

“Ainda estamos longe. É difícil dizer algo porque as oscilações acontecem. Quando a gente traça um objetivo, a gente luta por ele e às vezes tem um resultado em determinado momento e no outro não vai ter”, disse Nuzman, que foi atleta profissional de vôlei e também presidiu a confederação da modalidade.

Dos finalistas do Prêmio Brasil Olímpico, todos conquistaram medalhas nas principais competições de suas modalidades. Poliana Okimoto subiu ao pódio três vezes no Mundial de esportes aquáticos, com um ouro, uma prata e um bronze. Rafaela Silva conquistou o primeiro ouro feminino do Brasil na história do Mundial de judô e Yane Marques ficou coma prata no Mundial de pentatlo moderno.

No masculino, Jorge Zarif conquistou o Mundial da classe Finn de vela, Cielo garantiu dois ouros no Mundial de natação e Arthur Zanetti foi campeão do Mundial de ginástica artística nas argolas.

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